Prazer e rendição

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Esse capítulo contém cenas sexuais explícitas!

Um aviso ''+18'' será colocado na hora da escrita dita e quando se encerrará.

Boa leitura! :)

Curtam e comentem.

Após a conversa com o rei Aidan, Maeve foi em direção ao jardim principal, que ficava próximo a sala do trono. Avistou Anna andando a passos largos de um lado para o outro, inquieta e roendo as unhas, depois amassando o vestido. Repetindo os mesmos gestos até se dar conta da presença da ruiva ali, aproximando-se dela.

— E então? — a princesa perguntou, caminhando em direção a sobrevivente — Ele vai nos apoiar?

— Sim. — Maeve respondeu rápido e sem rodeios. — Porém, preciso que eu, meu marido e Hvitserk treinem os exércitos dele e também, as mulheres.

Anna sorriu discretamente e Maeve sabia o que ela estava pensando. Algo do tipo ''até parece que as mulheres daqui deixariam de usar vestidos a calças, pratos a espadas, colheres a escudos para ir lutar na guerra dos homens''. Contudo, a ruiva não ligava para isso. Não quando foi ensinada em Arwen a ser diferente, a ser uma guerreira notável e estrategista.

— Irei para os meus aposentos. Está tarde e nem me dei conta de que estava anoitecendo.

Maeve se despediu da princesa com um leve aceno de cabeça e vendo a mesma repetir o gesto. Porém, antes que a ruiva pudesse girar os calcanhares, Anna a impediu.

— Será que eu posso... — divagou, hesitando em falar. — Será que... e-eu...

A sobrevivente não precisou de meros segundos para entender o que a princesa queria falar, fazendo-a sorrir de canto e assentir com a cabeça.

— Quer que eu te ensine a lutar? — Maeve perguntou e percebeu Anna colocar as mãos para trás do corpo, desviando o olhar e caminhando cautelosamente para perto da ruiva, que estava a poucos metros perto do corredor que dava em direção ao quarto.

— Não sei... se... não for incomodo a você, claro.

— Claro que não é incômodo, princesa Anna. — Maeve respondeu com um sorriso suave e gentil.

Se recordando da primeira vez que pediu a sua irmã, Evie, ensiná-la a lutar. Claro que ouviu o sermão do pai e depois do irmão, Liam, mas no fim, conseguiu que os três a treinassem.

Anna soltou uma respiração que nem percebeu estar segurando e, timidamente, encarou Maeve novamente.

— Sabe... — a princesa começou, escolhendo as palavras com cuidado. — Sempre fui vista apenas como a filha do rei, alguém que deveria ser protegida, não quem protege. Mas eu quero ser mais do que isso, Maeve. Sei que posso!.

Maeve assentiu, entendendo a profundidade do que Anna estava confessando. Ser uma princesa não era apenas uma posição de privilégio, mas também de limitações. Anna queria romper com essas amarras, e Maeve sabia bem o que era lutar por sua própria identidade.

— Então, começaremos amanhã ao amanhecer — a ruiva disse, com firmeza e encorajamento. — Não vai ser fácil. Não pegarei leve. Não é uma batalha que iremos enfrentar em breve e sim, uma guerra. Pelo nosso povo, entende?

Anna hesitou por um momento, mordendo o lábio. A ideia de largar a formalidade e os costumes que sempre a envolveram era assustadora, mas ela estava decidida.

— Estou pronta — disse ela, firme, ainda que uma sombra de incerteza pairasse em seus olhos.

— Sei que está — Maeve respondeu, estendendo a mão em um gesto simbólico. — E estarei ao seu lado durante cada passo.

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⏰ Última atualização: Oct 09 ⏰

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I See Fire - Ubbe RagnarsonOnde histórias criam vida. Descubra agora