A queda

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Eu sou uma ser humana
Sou humanamente errada
Humanamente encabulada,
Temo minhas tempestades
Que me fazem pensamentos terríveis
Talvez sejam perceptíveis
Mas a inexplicável atrocidade
Que é de toda barbaridade em minha mente
Me fazem me sentir incapacitada, estando no presente
Com medo do futuro
Por não poder estar em cima do muro
Eu preciso melhorar e me acalmar
Mesmo que não tanto seguro
Desse muro eu resolvi pular
E nessa vida, dita por outros
Irei me arrebentar
Por que eu ainda não caí.
Sei que não sou um gato, que irá cair em pé
Isso irá doer, e além disso eu não irei de esperar mais nada
Mas meus pensamentos não me largam
Me espancam, chutam, me batem e escarram
Me dizem em meus ouvidos
Aquilo que eu não consigo muito imaginar
Da corda que não irá desatar
Daquilo que eu não conseguirei alcançar
E dessa altura que me enche de pavor
A corda que me salvará
E desse sofrimento me tirará
Mas quando abro os olhos
Vejo que eram as tormentas das vozes
Mas do muro que na verdade ainda irei de pular
Nem a corda que me safará de um futuro
Irá me libertar.

pensamentos de uma poetaOnde histórias criam vida. Descubra agora