Henry Cavill, um influente dono de bordéis, lida com a pressão de sua ninfomania e Síndrome de Wendy. Incapaz de buscar ajuda médica devido à sua rotina caótica, ele acaba preso em um perigoso ciclo de obsessão e vingança. Maya e Anna, melhores amig...
Ops! Esta imagem não segue nossas diretrizes de conteúdo. Para continuar a publicação, tente removê-la ou carregar outra.
Passei um bom tempo fazendo a massagem em Maya, e, para minha própria surpresa, não reclamei por isso. Pelo contrário, o toque de sua pele macia sob minhas mãos me chamava de uma forma quase irresistível. Cada movimento, cada suspiro suave que ela soltava, era como um convite. Eu estava me controlando, ou pelo menos tentando. Era sua primeira noite em minha casa, e já me sentia à beira de perder o controle, como um lobo que encontra uma presa indefesa, uma doce ovelha.
"Que diabos está acontecendo comigo?" pensei, tentando afastar a sensação que crescia dentro de mim. Olhei para ela, encolhida de dor e desconforto, os olhos grandes e inocentes, como se esperasse que eu resolvesse todos os seus problemas. Mas havia algo mais. A vulnerabilidade dela mexia comigo de um jeito que eu não estava preparado para enfrentar.
Eu me levantei bruscamente, afastando-me da cama. Precisava de espaço, de distância para recuperar o controle sobre meus próprios pensamentos.
—Durma. —Ordenei de forma seca, ajustando a postura e tentando endurecer a voz para esconder qualquer traço do que realmente estava se passando em minha cabeça.
Enquanto saía do quarto, senti uma inquietação me consumir. Cada fibra do meu ser parecia atraída por aquela garota, e isso me irritava profundamente. Ela não era para mim. Eu não devia me sentir assim, não agora. Passei a mão pelos cabelos, frustrado, tentando afastar a ideia do que poderia ter acontecido se eu tivesse cedido por completo àquela vontade.
Caminhei pelo corredor da mansão, cada passo ecoando pesado, como se minha própria mente estivesse me condenando.
Droga, isso era só o começo, e eu já estava perdendo o controle.
[...]
Cheguei ao bordel, e os gritos de Tiffany e Adam já ecoavam no saguão, provocando uma onda de irritação imediata. Meus passos ressoaram pesados enquanto avançava pelo corredor, até que pude ouvir a discussão mais claramente.
— Você acha mesmo que eu quero ver essa tua bunda branca? Me poupe, gata! — gritou Adam, a voz carregada de sarcasmo, com seu sotaque brasileiro.
— Você abriu a porta quando yo estaba haciendo la chuca! ¡Aberración! — replicou Tiffany, misturando os idiomas como sempre fazia quando estava furiosa. Isso, por algum motivo, sempre me arrancava um riso, mas naquele momento só me deixou mais irritado.
— Que porra está acontecendo aqui?! — exclamei, furioso, ao finalmente entrar na sala.
Tiffany, com sua expressão dramática, se virou para mim com os olhos marejados.
— ¡Papá! Adam não está se comportando bien! — choramingou, tentando parecer a vítima.
— Eu?! Sua vagabunda! Mulher como tu é suja! — Adam retrucou, pondo as mãos na cintura, o que só acentuava a tensão ridícula entre eles.