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Você deveria estar na festa lá em baixo.
Parecia que a cada duas semanas seus pais estavam dando outra festa. embora eles não quisessem chamá-la assim. Eles a chamavam de baile, forçavam todos a vestir aqueles vestidos grandes e fofos ou ternos com design sofisticado. Os primeiros cinco minutos eram bons, mas logo você ficava entediada com a conversa de negócios de seus pais com os idosos.
Dessa vez, no entanto, você estava passando a noite de sábado em seu quarto, vestindo seu pijama branco e sedoso. Vi estava sentada à sua frente, com vontade de sair desse quarto. E falando a verdade, você não poderia culpá-la.
Vi estava fugindo há algum tempo. assim que saiu da prisão de stillwater, o primeiro lugar para onde ela foi foi para você. Você já havia dito a ela onde ficava a sua casa chique e, além disso, não era difícil não vê-la. Quando a garota encharcada chegou à sua porta, debaixo de uma chuva torrencial e com o rosto manchado de sangue, você não conseguiu recusá-la. Não que você quisesse. Você tinha que dizer que contrabandear uma "criminosa" para sua casa e mantê-la lá, mesmo sendo procurada, era uma... experiência para dizer o mínimo.
Seus pais não faziam ideia, é claro, e nunca poderiam fazer. Eles eram grandes conselheiros e "suas ações refletiriam neles e blá, blá, blá". você já tinha ouvido a história milhares de vezes. E isso quando você não estava em posição adequada, então só podia imaginar o que eles teriam a dizer sobre contrabandear uma criminosa procurada.
"Uhm, Vi?", você perguntou, com a voz dela bem leve. De alguma forma, a garota conseguiu persuadi-la a segui-la até o lado de fora. A única desvantagem é que seu quarto ficava no andar mais alto da casa.
A garota de cabelos cor de algodão doce olhou para você com uma risada nos lábios. "Aqui, dê-me sua mão." E não foi preciso dizer duas vezes.
Vi era muitas coisas. Ela vivia no lado perigoso, enquanto você gostava de se manter reservada, sempre fazendo o possível para se esconder na sombra. Você era o tipo de garota que não queria que olhassem para ela, vi era do tipo que não se importava com os olhos de quem a olhava. E, de alguma forma, essas personalidades se misturaram um pouco demais e, de repente, ela estava forçando você a subir no telhado.
Suas meias brancas começaram a ficar um pouco sujas com a forma como você encontrava os pés apoiados na parede. Você subiu com a mão dela na sua e, de repente, estava sentada de costas no teto.
Você nunca havia subido tão alto em geral, muito menos em sua própria casa.
"Bonito, não é?", murmurou a garota ao se inclinar um pouco mais para perto, com um sorriso nos lábios cheios de cicatrizes, levantando-os e curvando-os.
