Eu vou destruir esse homem! III

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Certo dia, estávamos todos na missa, era um domingo de manhã e era costume ter missa bem cedinho. Fomos todos juntos, toda a familia de Gustavo e eu sempre estava ali no meio. Eu não ia a missa por estar interessada, na verdade eu achava uma chatice e revirava os olhos discretamente a cada minuto. Na igreja matriz tinha uma espécie de gruta nos fundos, onde os visitantes podiam tomar a liberdade de visitá-la ao fim da missa. A missa estava prestes a acabar, percebi que Otávio se levantou a caminhou em direção a porta. Óbvio que fui discreta, inventei uma desculpa e disse a Gustavo que estava muito apertada pra fazer xixi, então sussurrei baixinho em seu ouvido:

💁🏽‍♀️ - amor, preciso urgentemente fazer xixi antes que que faça aqui mesmo

👨🏻‍💻 - tudo bem, te espero aqui.

Fui em direção a um das portas laterais, pois os banheiros também ficavam do lado de fora. Na verdade era só mais uma desculpa pra procurar Otávio e atormentar ele no seu habital natural que era a igreja. Saí andando a sua procura e ele estava lá admirando a gruta, por um segundo eu achei fofo!

"Ah, que homem cheiro de valores, me enche até os olhos de emoção!"

Pensei de forma irônica. Ele estava de costas e não percebeu minha chegada. Cheguei caminhando discretamente e o abracei por trás e num ato pervertido percorri todo meu rosto pela região de suas costas o cheirando. Eu sentia tesão em agarrar aquelas aquele homem por trás, o filho da puta sempre foi um pedaço de mal caminho com aquele corpo tão viril. Ele se assustou com o abraço e imediatamente retirou minhas mãos de seu corpo:

🧔🏻 - você não consegue nem ao menos respeitar a igreja?

💁🏽‍♀️ - e você já respeitou em algum momento?

Otávio fez um gesto impulsivo cerrando os punhos em direção ao meu pescoço, mas se conteve:

🧔🏻 - olha aqui, garota...você...

Não terminou a frase e saiu batendo pé deixando uma grande irritação em evidência. Esperei uns 3 minutos pra entrar pra dentro da igreja, não queria ir atrás de Otávio no mesmo instante em que ele saiu, daria muita bandeira. Após esses 3 minutos voltei pra dentro da igreja, estávamos todos sentados na mesma fileira. A todo momento ele ficava me olhando e desviando o olhar ao perceber que alguém poderia achar estranho. A cada vez que ele olhava eu retribuía com olhar com um sorriso de canto. Eu me divertia horrores vendo o nervosismo nítido daquele homem. Como ninguém percebia? Eu estava me deliciando com a tensão sexual dentro da igreja, bom, só Deus pode me julgar, se ele não julgou um mentiroso que casou e finge ter uma vida perfeita, me julgaria por quais motivos?

Finalmente a missa acabou e iríamos todos para a casa da família de Gustavo, como disse, era costume ficarmos em família durante os fins de semana. Eu já estava dentro daquela família, me sentia parte dela. A caminho do carro de Gustavo passei do lado de Otávio, ele estava de mãos dadas com Luna e passamos do outro lado em que ele estava com a mão livre, ao passar, discretamente toquei a mão de Otávio com meu dedo mindinho, olhei para trás e dei um sorriso amarelo pra Luna, pra ela achar que eu estava sendo gentil.

Desejo visceral (CONCLUÍDO)Onde histórias criam vida. Descubra agora