Desejo visceral (CONCLUÍDO)

Agora você joga o meu jogo II

Claro que eu e Otávio não fizemos nada demais naquela sala além de nos beijar como dois bichos. Eu precisava voltar pra sala, estava com medo de Gustavo nos flagrar. Susurrei no ouvido de Otávio:

💁🏽‍♀️ - seu diabo gostoso!

Senti aquele homem arrepiar a espinha. Voltei pra sala fingindo naturalidade. Se passaram mais de 10 minutos o Otávio ainda não havia retornado pra sala. Foi aí que Luna indagou:

🧚🏻‍♀️ - ué gente, cadê Otávio que só agora eu percebi que não está mais aqui?

Ele estava no quintal, sentado embaixo do Ypê, o coitado estava respirando ar fresco depois daquela adrenalina sufocante na sala de música. Ele estava furioso consigo mesmo, dava leves batidas na própria testa:

🧔🏻 - burro, burro, burro! Trouxa! Palhaço! Você tá errando de novo, ah, aquela mulher....

Ficava repetindo essas palavras pra sí mesmo como forma de auto repreensão. Ele estava se sentindo uma marionete em minhas mãos e com raiva de sí mesmo por não conseguir assumir o próprio controle.

Eu estava envolvida nesse joguinho de gato e rato, não pensem que Otávio tirava meu foco de Gustavo. Eu continuava a ser carinhosa e sempre deixando claro a minha felicidade em estar em um relacionamento sério com ele. Os irmãos eram como yn e yang e isso estava me fazendo começar a gostar da sensação. Toda mulher quer um homem carinhoso, zeloso, amoroso que a beije com força e a faça chegar ao delírio apenas com toque e beijos, a diferença é que no meu caso, essas qualidades estavam divididas entre dois homens. Era só o começo desse triângulo. Meu relacionamento com Gustavo também estava se fortalecendo, cada vezes mais ele deixava claro a vontade de morar junto ou casar e dividir uma vida, mas é claro que pra família teria que ser tudo formalizado na igreja e na real eu acho isso de uma cafonice atroz, mas eu me submeteria a isso apenas pelo capricho de fazer Otávio pisar no altar como padrinho de casamento?