Único

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Apresento a você a cena censurada do primeiro capítulo da minha fanfic Daegu Rock City. Optei por postá-la como oneshot em vez de extra na própria fanfic. 

Caso você não seja leitor de Daegu Rock City: não precisa ter lido a fanfic pra ler esta oneshot, porque contextualizei os acontecimentos pra que tudo que está escrito aqui seja compreensível. De todo modo, eu te convido a ler a fanfic assim que acabar a leitura da oneshot, porque esses dois aqui são minhas figuras paternas e merecem amor. 💖

Caso já tenha lido DRC, vai notar um trecho familiar quando estiver perto de acabar, mas peço que leia até o final. Tem novidade lá!

Sendo leitor de DRC ou não, por favor, não se esqueça de votar. É só apertar na estrelinha e, quem sabe, pode evitar que eu desapareça de novo. Boa leitura!

ATENÇÃO: Nightrain contém sexo explícito e, por isso, é proibida para menores de 18 anos. Além disso, possui palavreado de baixo calão. Se você se sente desconfortável com o tema, ou for menor de idade, por favor, não leia. Tem outras fics que podem te agradar no meu perfil. 💖

🎸

No momento em que vi aquele cara entrando pela Strings, o bar mais imundo do centro (e de toda a cidade de Gwangju), eu soube que estava com sorte. Ele era bonitão, tinha um cabelo preto volumoso ao estilo rockstar, um sorriso canalha que não saía da boca e, como se não bastasse, me olhava de um jeito tão predatório que, nas condições em que eu estava, seria impossível que meu coração não batesse mais rápido e meus joelhos não virassem gelatina.

A bolsa nas costas dele tinha o tamanho e formato ideais para carregar um baixo, então não foi surpresa nenhuma que se juntasse aos dois caras que já estavam no palco para fazer um som que, logo de cara, percebi ser hard rock. Tudo bem, ele estava ali pra tocar com a banda. Tudo bem, ele tinha a atitude de um astro do rock, mesmo que a banda em questão fosse desconhecida até mesmo pra mim, que era visitante honorário da Strings.

Acontece que eram os anos 80. Mais especificamente, 1982, onde não era de se surpreender que ele estivesse buscando um lugarzinho na cena do rock and roll e o sexo fácil que viesse por tabela. Nessa época, era o que todos os astros do rock queriam.

E nós, groupies, também. Eu, que nunca repetia uma foda, buscava uma noite de sexo, uma mera escapada do tédio. Estava ali para isso. Frequentava a Strings com essa única intenção, sempre com as expectativas baixas para evitar possíveis decepções. E o olhar predatório daquele cara de rosto longo e sorriso cretino confirmava que ele estava na mesma sintonia.

Nem ao menos seria necessário bater papo por muito tempo; podíamos simplesmente confirmar nossas vontades mútuas e resolvê-las no canto mais próximo como geralmente acontecia. Ainda assim, conversamos sugestivamente no bar. Bebemos uma cerveja. Descobri que ele tocaria no Daegu Rock City, o festival que eu mais queria assistir, embora não tivesse a porra de um ingresso. Flertamos um pouco mais. Minha jaqueta de couro pareceu muito abafada para continuar no corpo e, meu pau, duro demais para ficar espremido dentro da cueca. E eu tive certeza de que estávamos destinados a nos dar bem quando ele sugeriu que fôssemos para um lugar mais reservado, onde eu pudesse deixá-lo me tirar do tédio por algumas horas.

Eu era um groupie disposto a fazer o que um groupie faz; garantir o próprio entretenimento enquanto entretém um rockstar.

Só que embora ele soubesse que eu era o mesmo Yoongi que trabalhava vendendo instrumentos na Gwangju Som, eu continuava não fazendo a mínima ideia do nome dele. Já havia o visto na loja diversas vezes, em todas procurando cabos P10, palhetas ou acessórios para o baixo, mas em nenhuma delas pude descobrir qualquer coisa além de que tocava. Além disso, nossa conversa sugestiva no bar não havia dado nenhuma oportunidade de saber mais do que o óbvio: ele queria sexo e nada mais.

Nightrain | sopeOnde histórias criam vida. Descubra agora