Capítulo 4: O Adeus Temporário

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Ami, ainda um pouco atordoada com tudo o que havia acontecido, começou a se sentir sobrecarregada pela intensidade do momento

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Ami, ainda um pouco atordoada com tudo o que havia acontecido, começou a se sentir sobrecarregada pela intensidade do momento. A presença de Hobi e o cuidado inesperado a deixaram em um estado de confusão. Ela respirou fundo, mas a sensação de tontura não passava.

“Eu… acho que preciso ir descansar,” disse Ami baixinho, tentando se levantar. Mas ao colocar o pé no chão, sentiu uma pontada de dor em seu joelho, o que a fez mancar levemente. Lu, percebendo a situação, rapidamente ficou ao seu lado, segurando-a pelo braço.

“Vamos, Ami,” Lu disse com suavidade, oferecendo seu apoio. Ela sabia que a amiga precisava de um momento longe de toda aquela agitação. Com um sorriso gentil, elas se voltaram para a mesa, agradecendo aos meninos pelo cuidado.

“Obrigada por tudo, e desculpem pelo transtorno… por ter estragado sua comemoração com esse incidente,” disse Ami, sentindo o peso da situação. A última coisa que ela queria era ter causado algum desconforto no aniversário de Hobi.

Hobi deu um sorriso reconfortante e abanou a mão, desmerecendo a preocupação. “Não foi nada, de verdade. O mais importante é que você esteja bem.”

Antes de sair, Lu e Suga trocaram um olhar que parecia conter mais do que palavras. Havia algo diferente na maneira como os dois se despediram, um leve toque de curiosidade e conexão. Embora Suga tivesse um jeito reservado, seus olhos refletiam um interesse genuíno pela brasileira que estava sempre ao lado de Ami.

Enquanto Lu ajudava Ami a caminhar, o mancar dela tornava o processo mais lento e um tanto desconfortável. Elas estavam quase na porta quando, de repente, Hobi saiu correndo atrás delas.

“Ei, meninas, vocês estão de pé? Têm como voltar sozinhas?” ele perguntou, preocupado.

Lu, sempre direta, respondeu: “Sim, estamos bem, não se preocupe.”

Mas Hobi, com aquela preocupação calorosa que parecia natural em sua personalidade, insistiu. “De jeito nenhum! Deixe meu motorista levá-las para casa. Vocês estão cansadas, e ela está machucada.” Ele olhou diretamente para Ami, os olhos mostrando uma preocupação sincera.

Ami ficou sem palavras por um momento, ainda absorvendo o fato de que Hobi queria garantir que elas chegassem bem em casa. Lu olhou para Ami, buscando sua aprovação, e Ami, meio hesitante, acabou assentindo. "Está bem… muito obrigada, de verdade."

Com um sorriso gentil, Hobi fez sinal para o motorista, que rapidamente se aproximou para levá-las. Enquanto Ami e Lu entravam no carro, os dois se despediram de longe com sorrisos trocados, e naquele breve instante, ficou claro que aquele encontro não seria o último.

O carro partiu, levando-as pelas ruas iluminadas de Seul, enquanto o coração de Ami ainda batia acelerado com todas as emoções do dia.

No carro, o silêncio entre Ami e Lu era quase palpável. Elas trocavam olhares confusos, tentando processar tudo o que havia acabado de acontecer. A mente de Ami ainda girava em torno do que vivenciaram. Qual seria a probabilidade de, logo no primeiro dia na Coreia, encontrarem seus ídolos, e de uma maneira tão inesperada? Era surreal demais para ser verdade.

Lu, sempre a mais expressiva, riu baixinho, ainda incrédula com os eventos. "Ami, você acredita nisso? Logo hoje? Primeiro dia, e a gente já esbarra neles!"

Ami balançou a cabeça, um sorriso tímido surgindo em seus lábios, ainda um pouco abalada. “Eu… eu nem sei o que dizer. Isso foi inacreditável. Nem nos meus sonhos mais loucos eu imaginaria algo assim.”

Por alguns minutos, elas se permitiram relaxar, o carro deslizando pelas ruas movimentadas de Seul, com as luzes da cidade criando um cenário mágico lá fora. O destino havia sido incrivelmente generoso com elas, e a adrenalina de tudo ainda estava correndo em suas veias. Era difícil acreditar no que o dia havia trazido.

Ao chegarem ao prédio onde ficariam hospedadas, o motorista, sempre prestativo, se ofereceu para ajudar. Ami estava mancando e, com as bolsas e câmeras que elas carregavam, seria complicado subir sozinha.

"Deixe-me ajudá-las," disse ele com um sorriso, pegando as bolsas e as câmeras enquanto guiava Ami com cuidado.

Ami, ainda um pouco sem jeito por toda a gentileza, agradeceu várias vezes. "Obrigada, desculpe por qualquer incômodo..."

“Não se preocupe,” respondeu o motorista, mantendo a mesma postura tranquila e educada. "Fico feliz em ajudar."
Antes de agradecer mais uma vez pela gentileza, Ami, ainda um pouco tímida, virou-se para o motorista e perguntou:

“Qual é o seu nome?”

O homem sorriu educadamente e respondeu: “Suki. Se precisarem de mais alguma coisa, é só avisar.”

Ami sorriu de volta, ainda sentindo-se grata por todo o cuidado. "Muito obrigada, Suki. Você foi muito gentil hoje."

Com um aceno de cabeça, ele se despediu e saiu, deixando as meninas finalmente sozinhas no conforto de seu novo apartamento.
O lugar era pequeno, mas acolhedor, exatamente como elas haviam imaginado. Enquanto Ami se acomodava no sofá, ainda sentindo a dor no joelho, Lu fechava a porta atrás delas, finalmente deixando escapar um suspiro de alívio.

"Que dia, hein?" Lu comentou, olhando para Ami com um sorriso cansado, mas feliz.

Ami, que agora estava mais confortável, apenas sorriu de volta, ainda incrédula com tudo o que o destino havia lhes proporcionado até agora. O que seria do dia seguinte?

ENCONTROS DO DESTINO: O que é seu, te acha! (FINALIZADA)Onde histórias criam vida. Descubra agora