A queda do céu

85 12 9
                                    


Olá pessoal, como vai por aqui?

Tenho algumas coisas para dizer, sinto que preciso melhorar minha comunicação por aqui. Primeiro, agradeço aos novos leitores que têm deixado seus votos, e gostaria que deixassem seus comentários também :)

Segundo, a história está finalmente entrando em sua fase final. E está sendo um processo mais difícil do que eu pensei, esse de me desapegar e dizer adeus aos personagens que estiveram em minha imaginação por tanto tempo. São anos pensando na história de Alexia, Albafica, Manigold e outros. Estou ensaiando essa despedida e preparando com muito carinho os próximos capítulos. 

Aviso: personagens morrem nesse capítulo, personagens morrerão daqui para a frente. A Guerra Santa está para começar.

: : 

A noite chama enquanto você sonha

Uma vida nunca encontra paz

Enquanto você se encontra no limite

Se segurando por um fio

O destino pode cair sobre você

Enquanto o demônio bate à sua porta

(Awaken - League of Legends)

: :

Ao cair da noite, o cavaleiro de Aquário entrou às pressas na casa de Peixes. Havia algo de errado, e todos na casa estavam em alvoroço. Assim que entrou no quarto de Alexia, Albafica o recebeu ofegante, com apelos frenéticos e sem muito sentido, tamanho seu desespero. Degél só pôde entender o que estava acontecendo quando olhou para a doente em sua cama.

— Faça alguma coisa, ela está convulsionando! — exclamou Albafica — Está apelando em febre!

Manigold tentava acalmá-lo, e o puxou para um canto do quarto para que Degél pudesse ver com mais calma o que estava acontecendo. Albafica respirava de forma descompassada e suava frio. Estava tendo um ataque de pânico.

Cazzo, você precisa se acalmar! — dizia o canceriano — Desse jeito, não conseguirei deixá-lo para ir ao Sekishiki!

— Vá logo, Manigold! — pediu. Suas mãos tremiam quando segurou os braços do amigo — Vá ver como ela está!

— Eu irei, mas preciso que se acalme e deixe Degél trabalhar!

Albafica suspirou, deixando-se cair exausto na poltrona onde ficava. Não sabia quanto mais daquela agonia seu psicológico poderia suportar. Manigold saiu do quarto e Selinsa entrou, com uma caneca de chá quente, que insistiu para que o pisciano tomasse.

Há poucos passos, Degél tentava conter a situação. Havia conseguido parar a convulsão, mas a febre era alta e Alexia sangrava pelo nariz. Vez ou outra o corpo se chacoalhava em pequenos espasmos. Ele não conseguia entender o porquê daquela piora, já que não havia tido mais trocas de sangue com Albafica. Tudo que podia fazer era cuidar dos sintomas, tentar amenizá-los, mas isso não garantia que as coisas fossem ficar melhores.

: :

Como era possível uma alma sentir dores, como se fosse um corpo físico? Alexia se encolhia diante das pontadas que sentia no peito, e da ardência em seus ossos. Sentia medo, e segurava o colar de Manigold como se fosse a própria vida. Precisava aguentar, mesmo sem saber ao certo como voltaria. O espectro de Caronte se aproximava, segurando seu remo preto como se fosse um cajado. Ele sorriu de forma escarnecedora.

A Nova RosaOnde histórias criam vida. Descubra agora