(Um pequeno aviso: Alguns lugares são fictícios, como a escola.)
PRIMEIRO DIA DE AULA.
SEGUNDA-FEIRA
06:00 AMQuando o despertador tocou, meu coração afundou, e a primeira coisa que pensei foi: "𝑃𝑢𝑡𝑎 𝑚𝑒𝑟𝑑𝑎, 𝑗𝑎́ 𝑒̇ 𝑆𝑒𝑔𝑢𝑛𝑑𝑎-𝑓𝑒𝑖𝑟𝑎". Cheguei na casa do meu pai Sábado a noite, e Domingo passou rápido.
Ao abrir os olhos, o peso das pálpebras me fez sentir como se estivesse lutando contra uma maré de sono. Não estou nada acostumada a acordar cedo.
Meu pai deve estar pensando em me matar. Eu realmente pensei que ele iria adorar ter minha companhia em casa, mas, em vez disso, me enfiou numa escola de período integral, das 7:30 às 16:00. Que amor paternal, não é mesmo?
Com um esforço, estendi a mão e peguei meu celular na mesinha da cabeceira para desligar o despertador que marcava em tocar às 6:00 da manhã. Sentei na cama, permitindo que a consciência voltasse ao meu corpo lentamente. Meus olhos estavam semicerrados, ainda lutando contra o sono.
Finalmente, decidi me levantar. Não me importei em calçar o chinelo. Quando acendi a luz do quarto, meus olhos se fecharam instantaneamente; depois os abri devagar, esperando que eles se acostumassem com a claridade.
Saí do meu quarto e caminhei pelo pequeno corredor até o banheiro. Ao entrar, encarei meu reflexo no pequeno espelho do armário acima da pia. Meus olhos estavam inchados de sono, meu cabelo desgrenhado e remelas nos cantos dos meus olhos.
Abri o armário e peguei minha escova de dentes junto com a pasta. Comecei a escovar os dentes e logo em seguida lavei o rosto. Não sou do tipo que passa uma infinidade de produtos; meu básico é só água e pronto, mas querendo ou não, às vezes eu dou uma pequena hidratada no meu rosto.
Até aquele momento tudo tinha sido rápido. Troquei de roupa e penteei meu cabelo; milagrosamente, ele estava até bonitinho, então decidi deixá-lo solto.
Enquanto calçava meus velhos All Star brancos, ouvi barulhos na cozinha pelo jeito era meu pai.
Fui para a cozinha e me deparei com a cena do meu pai adoçando o café. Ele sempre foi do tipo que toma café sem açúcar, mas decidiu adoçar por minha causa.
O café da manhã estava perfeito aos meus olhos, por mais que para alguns fosse algo simples, para mim era maravilhoso.
𝐏𝐚̃𝐞𝐬, 𝐦𝐨𝐫𝐭𝐚𝐧𝐝𝐞𝐥𝐚𝐬, 𝐜𝐚𝐟𝐞́ 𝐞 𝐥𝐞𝐢𝐭𝐞.
Me sento na mesa, bem no centro da cozinha, observei a luz suave da manhã iluminando o ambiente enquanto cortava uma fatia do pão fresco, com cuidado, coloquei fatias de mortadela sobre o pão, criando uma combinação perfeita.
Logo meu pai se sentou à mesa junto comigo.
Comi devagar sem pressa alguma, apenas aproveitando a Manhã e o bom gosto do pão com mortadela.
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𝐌𝐈𝐋 𝐁𝐄𝐈𝐉𝐎𝐒 𝐩𝐚𝐫𝐚 𝐌𝐄𝐔 𝐆𝐀𝐑𝐎𝐓𝐎.
RomanceCarol, uma jovem garota, que acaba de se mudar de sua pequena cidade para São Paulo, onde irá morar com seu pai na vibrante cidade grande.