Capítulo 09: A Visita

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A cidade estava envolta em um manto de escuridão quando Rafael chegou novamente ao subúrbio onde Jennifer vivia. Eram três horas da manhã, o horário em que a maioria das pessoas ainda dormia, alheia aos horrores que se desenrolavam na calada da noite. Ao se aproximar da casa da garota, Rafael notou que tudo estava silencioso.

Ele hesitou por um momento, contemplando a ideia de pular o muro do quintal. Mas antes que pudesse fazer isso, uma visão horrível o atingiu. Ao olhar para suas mãos, ele percebeu que estavam cobertas de sangue, e suas roupas também. O horror da situação era palpável; ele não poderia entrar naquela casa daquele jeito. Não só pela sujeira, mas pela condenação que isso representaria. Ele não queria que Jennifer o visse assim, como um monstro ensanguentado, algo que a afastaria dele para sempre.

Desesperado, Rafael começou a procurar por uma casa vizinha que pudesse ter uma torneira ou qualquer lugar onde ele pudesse se limpar. Por sorte, ele encontrou um pequeno registro de água em uma casa ao lado. A luz da lua iluminava o caminho enquanto ele se dirigia rapidamente. Ele se certificou de que não havia ninguém por perto antes de abrir a torneira, sentindo a água escorrendo pelas suas mãos.

Rafael começou a lavar suas mãos, o rosto, a barba e até mesmo os cabelos, tentando remover os vestígios de sangue que o acompanhavam. A água corria clara, mas rapidamente se tingia de vermelho, uma lembrança visual do que ele havia feito. Mesmo assim, ele continuou, como se pudesse limpar não apenas a sujeira, mas também a culpa que pesava em sua consciência.

Quando finalmente terminou, ele olhou para seu reflexo em um vidro de carro estacionado próximo. O reflexo que o encarava era turvo, borrado pela sua condição vampirica. Ele não tinha certeza se estava aceitável, se parecia humano o suficiente para se aproximar de Jennifer novamente. Havia um tumulto de emoções dentro dele; a fome, o desejo, e uma preocupação profunda com o que ele realmente era.

Rafael estava lutando contra a fraqueza que o dominava, uma sensação insuportável que quase o paralisava. Ele sabia que precisava do sangue da humana, mas a ideia de retornar à casa de Jennifer era tanto uma necessidade quanto uma fonte de desespero. Com a Besta dentro dele clamando por saciedade, Rafael sentiu-se arrastado pela urgência e pela necessidade de alimentar-se. Ele precisava voltar.

A cidade estava envolta em um manto de escuridão quando Rafael chegou novamente ao subúrbio onde Jennifer vivia. Eram três horas da manhã, o horário em que a maioria das pessoas ainda dormia, alheia aos horrores que se desenrolavam na calada da noite. Ao se aproximar da casa da garota, Rafael notou que tudo estava silencioso, como se o próprio ambiente estivesse contido em um estado de espera.

Ele hesitou por um momento, contemplando a ideia de pular o muro do quintal. Mas antes que pudesse fazer isso, uma visão horrível o atingiu. Ao olhar para suas mãos, ele percebeu que estavam cobertas de sangue, e suas roupas também. O horror da situação era palpável; ele não poderia entrar naquela casa daquele jeito. Não só pela sujeira, mas pela condenação que isso representaria. Ele não queria que Jennifer o visse assim, como um monstro ensanguentado, algo que a afastaria dele para sempre.

Desesperado, Rafael começou a procurar por uma casa vizinha que pudesse ter uma torneira ou qualquer lugar onde ele pudesse se limpar. Por sorte, ele encontrou um pequeno registro de água em uma casa ao lado. A luz da lua iluminava o caminho enquanto ele se dirigia rapidamente até lá, o coração batendo forte no peito. Ele se certificou de que não havia ninguém por perto antes de abrir a torneira, sentindo a água fria escorrendo pelas suas mãos.

Rafael começou a lavar suas mãos, o rosto, a barba e até mesmo os cabelos, tentando remover os vestígios de sangue que o acompanhavam. A água corria clara, mas rapidamente se tingia de vermelho, uma lembrança visual do que ele havia feito. Mesmo assim, ele continuou, como se pudesse limpar não apenas a sujeira, mas também a culpa que pesava em sua consciência.

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