Zeus, logo após derrotar seu pai Cronos e salvar seus irmãos do Deus do tempo, além de assumir o Olimpo, criou um reino mágico com aldeias representadas por cada Deus, sendo os principais da água, terra, fogo e do ar. Uma única regra foi criada pelo...
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• Any Gabrielly •
Perdida foi como acordei essa manhã, na noite passada, de madrugada, senti uma forte dor de cabeça e fui na enfermaria ver se uma das enfermeiras estava lá e se ela podia fazer um chá para passar.
Para minha sorte, Annabeth, estava e fez o chá enquanto conversávamos. Ela era uma mulher morena de lindos olhos verdes, seus cabelos eram lisos e ondulados nas pontas e era uma mulher muito amável.
A enfermaria ficava em uma sala, tinha outras portas com o símbolo de cada clã, na sala tinham bancos para os alunos esperarem. Era um lugar bonito e muito bem organizado.
Depois de tomar o chá, voltei para o meu quarto, muito melhor. Os dominadores da terra possuem habilidades curáveis, mas somente quem tinha a profissão de cuidar dos outros, podia as usar.
Como médicos e enfermeiras, os primeiros dominantes da terra, tinham o poder da cura, então nós os temos como exemplos. Inclusive, Sofya gostava de ajudar as enfermeiras e diz que quando se formar, quer trabalhar como enfermeira ou então, ensinar a pintar.
Meus amigos já tinham uma ideia do que queriam fazer quando nos formarmos, mas eu ainda não sabia. E deixava nas mãos dos deuses, por enquanto, pensava apenas no presente. E nessa manhã, eu andava pensando muito, pensando em tudo que estava acontecendo desde o dia do baile.
Dizem que quem desobedecer uma regra do reino, é castigado pelo próprio Zeus, mas até agora, nada havia acontecido e eu não entendia.
Ou então, era somente história para ficarem com medo, por isso que ninguém tentava quebrar essa regra, principalmente os soulmates proibidos. Talvez eu e Josh sejamos uma exceção.
Se não fosse pelo baile, não teríamos coragem de quebrar uma regra, mas nós tivemos — ele teve — e até agora, ainda estávamos quebrando uma regra e entrando num caminho perigoso.
Um caminho perigoso que eu estava disposta a enfrentar. E por falar nele, Josh veio em minha direção, perto dos armários e se encostou em um próximo o suficiente de mim, fazendo seu cheiro entrar por minhas narinas. Esse delicioso cheiro de mar que só os dominantes da água têm.
— O que aconteceu? Parece meio distante.
— Estou pensando. E se alguém nos ver aqui? — olhamos em volta e não tinha ninguém ali e as poucas pessoas não prestavam atenção na gente e talvez, nem percebiam que era eu.
— Ninguém está prestando atenção na gente e não dá pra ver você de onde estão. Relaxa. — sorri e assinto retribuindo.
— Estou pensando que até agora não aconteceu nada, nenhum castigo por estarmos assim. — aponto para nós dois. — E se for só uma lenda? Uma história para nos assustar. Ou se alguma coisa ainda vai acontecer e só estão esperando o momento certo? — engulo em seco. — Estou com medo, Josh.
