Capítulo 41: Urgência de um Coração

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Ami aproveitou a oportunidade para espairecer e fazer o que mais gostava: sair para fotografar a natureza. O sol brilhava em São Paulo, iluminando as árvores e os pássaros que cantavam, proporcionando um momento de tranquilidade em meio ao turbilhão de emoções que havia vivido.

Do outro lado do mundo, Suga decidiu ir até a casa de Hobi sem avisar. Ele bateu na porta, e a mãe de Hobi abriu com um sorriso, mas logo se preocupou ao ver o semblante do amigo. "Oi, Suga! Que surpresa! O que você está fazendo aqui?"

Michey, o cachorro da família, correu até Suga, feliz em revê-lo. A mãe de Hobi perguntou: "Você sabe se ele está bem? Ele está no quarto abatido."

"Eu não sei, mas preciso falar com ele", respondeu Suga, e começou a subir as escadas. Ele bateu na porta do quarto e, após um breve momento de silêncio, Hobi a abriu.

"O que você está fazendo aqui?" Hobi perguntou, com um olhar cansado.

"Já que você não me atendeu, eu vim te ver. Preciso te contar algo muito importante", Suga disse, entrando no quarto.

"Se for sobre a Ami, não quero saber", Hobi rebateu, tentando desviar o olhar.

Suga, sem se importar com a resistência do amigo, afirmou: "Eu sei que ela voltou para o Brasil."

Hobi se espantou, a realidade começando a se clarear em sua mente.

- O que você disse? Ela voltou para o Brasil? - seu coração acelerou, e a angústia tomou conta dele. Ele percebeu que a havia perdido de vez por causa do seu orgulho e lamentou cada momento que deixou passar.

Suga observou a expressão de Hobi, e sabendo que era hora de agir, perguntou:

- O que você vai fazer sobre isso?

Sem pensar duas vezes, Hobi pegou o celular e ligou para sua secretária, solicitando um jatinho urgente. Ele estava impaciente, não conseguindo imaginar a possibilidade de perder Ami para sempre.

- Hobi, calma! - Suga disse, tentando conter a ansiedade do amigo. - Antes de ir, você deve ligar para a Ami.

- Não há tempo para isso! - Hobi respondeu, a voz tremendo de emoção. - Eu quero olhar nos olhos dela e dizer o quanto estou confuso. Mas só de pensar em perdê-la, entendi que a amo incondicionalmente.

ENCONTROS DO DESTINO: O que é seu, te acha! (FINALIZADA)Onde histórias criam vida. Descubra agora