Lee Felix Yongbook, um adolescente de 16 anos, passa por diversos problemas dentro de casa. Felix é forçado a ser o "adolescente perfeito", tendo que ter notas perfeitas, rosto perfeito, peso perfeito, tudo perfeito. Enquanto do outro lado, Hwang Hy...
Essa fanfic pode conter temas sensíveis como T.A, mom issues, daddy issues e outras coisas. Se sentir desconfortável com alguns desses pontos NÃO LEIA!
𖣘
~ Hwang Hyunjin ~
No momento, estou sentado na minha mesa batendo o lápis no meu caderno. Uma folha preenchida por diversos rascunhos e nenhum deles me agrada.
Ops! Esta imagem não segue nossas diretrizes de conteúdo. Para continuar a publicação, tente removê-la ou carregar outra.
Não sei o que acontece, a muito tempo nenhum dos meus desenhos ou rascunhos me agradam. E não é pelo motivo de eu odiar meu desenhar ou pintar, é totalmente o contrário, quando estou desenhando sinto que minha mente vai pra outro lugar - outro lugar que não seja minha casa.
Arranco a folha cheia de desenhos do meu caderno e começo a fazer um rascunho de olho. Simplesmente desenhar olhos é minha maior paixão, noventa porcento do meu sketchbook são rascunhos de olhos que um dia pretendo passar para alguma tela.
No exato momento que estou na maior calmaria e concentração em meus fones tocam Juliet do Cavetown, minha porta é totalmente aberta em um empurro e quando olho, não podia ser outra pessoa, meu pai.
— Hwang Hyunjin! — Ele entra gritando e vem correndo até mim. — Eu não te disse pra arrumar a porra da casa! A Sra. Bang disse que você ficou o dia inteiro trancado aqui, o que caralhos você tava fazendo?!
— Me deixa em paz, Hwang. — Falo sem encarar ele.
— Você é um inútil Hyunjin! Ao invés de viver certo pra honrar sua mãe fica o dia inteiro enfurnado dentro desse quarto fazendo essas merdas de desenhos! — Ele pega meu caderno. — Qual a da vez ein? Olho de novo? Seja mais criativo Hyunjin, ninguém vai se interessar por essas merdas, nem se tivesse bom alguém ia gostar disso, só pelo motivo de ter sido você que fez né. — Ele joga o caderno em cima da mesa de novo. — Agora sai desse quarto e vai pelo menos lavar uma louça, eu não chamo a Sra. Bang aqui pra fazer tudo. — Meu pai fala e logo depois vira as costas para sair do quarto.
— Você chama ela aqui porque quer ver ela na sua cama né. — Sem querer, acabo pensando alto demais.
— O QUE VOCÊ DISSE MOLEQUE?! — Ele grita tão alto que provavelmente todos os nossos vizinhos ouviram.
A única coisa que foi possível ouvir depois disso foi um grande estalo de grande mão do meu pai ao encontro do meu rosto. Sinto a dor se espalhar rapidamente por toda minha face. De novo aconteceu. E nunca vai parar de acontecer até o dia que eu finalmente sair de casa.
— Você nunca mais abre a boca pra falar uma coisa dessas. — Ele aponta o dedo na minha cara. — Te quero em 5 minutos lá em baixo. Se não aparecer lá vai ser pior pra você. — Ele sai e fecha a porta do quarto.
