Antes de tudo um aviso! Eu não pretendo tornar este livro uma escrita continua! Escreverei de vez em quando.
Quero primeiramente explicar algumas coisas, como o por que estou escrevendo este livro, quem é o 'meu Izuku', do que trata este livro e estas coisas. O motivo de escrever é para preservar lembranças com uma pessoa especial e mante-las registradas.
Vou começar do início.. Meu nome é Ana Clara, sou uma adolescente comum. Posso disser com muito orgulho que passei 14 anos sem olhar para um garoto, e disser algo como 'ele é bonito' ou ter um crush em qualquer garoto. Para mim os garotos na sua maioria são chatos ou toleráveis, dos meus poucos amigos meninos estavam em um 'legais', mas nada alem disso... pelo menos antes dele.
Ano passado eu estava no 7º ano do Colégio Humboldt, um colégio alemão. Em uma tarde estava indo para uma aula de adaptação de Nawi ou Naturwissenschaften, que seria a tradução de 'ciências da natureza'. Nesta aula em especifico tinha dois alunos do 8º ano. A aula vai passando e em um momento temos que fazer uma atividade. Eu e uma amiga, a Vic temos que fazer grupo com um garoto chamado Max que disse ser daltônico. Vamos fazendo a atividade até que em um momento o Max vira para mim, pega uma caneta Stabilo vermelha mostra para mim e pergunta"Que cor é essa caneta?"
Eu olho a caneta e respondo de forma comum
"Vermelha"
Ele olha para a caneta e para mim e fala
"Para mim é preta"
Eu não entendi absolutamente nada, só sei que depois disso ele começou a escrever o vocabulário, já que a matéria era em alemão. Eu admito, ele despertou a minha curiosidade. Acho que foi pelo fato de ser daltônico e eu nunca ter conhecido um daltônico antes. Mas ele me intrigou. A aula foi passando, eu fiquei pensando. Eu olhei de vez em quando para ele, algo normal, nada exagerado. Mas ele me pareceu familiar... o rosto dele. Ele me lembrava um garoto que era da minha escola quando eu era bem menor, no 1º ano. A aparência deles, pelo que me lembro do garoto são parecidas.
A aula de adaptação acaba, eu tomo coragem de ir até ele e pergunto
"Max, você já estudou em uma escola chamada Manacá?"
Acho que ele não entendeu absolutamente nada, principalmente o motivo da minha pergunta. Ele fala
"Não, porque?"
Eu respondo
"Ah, você me lembrou um amigo da Manacá"
A conversa acabou por ai, eu, a Vic e o Max fomos juntos para a catraca na saída da escola. A Vic estava mais amiga do Max que eu, mas nem me importei. Depois de um tempo a Vic acabou indo embora, deixando eu e o Max. Nós conversamos e percebi que ele é bem legal, alem de engraçado. Pra mim ele já tinha virado um tolerável mais para o lado do legal. Conversa vai conversa vem e ele pede meu numero de celular, eu estranhei mas dei mesmo assim (no futuro descobri que ele apenas queria por que iria criar um grupo de adaptação de Nawi, mas não aconteceu). Foi bom aquele dia, foi o dia que conheci o primeiro garoto que gostaria no futuro e quem sabe algo a mais?
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Meu Izuku na vida real?
RomanceEste livro é uma mistura de acontecimentos reais com lembranças que eu compartilho com um garoto especial, o meu Izuku. Particularmente eu escrevi esse livro para eu mesma ler e relembrar de memórias boas com ele. Para explicar o motivo da capa do l...