Capítulo 50

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Obrigado
Por ser minha força quando eu estava cansado
E também por sempre estar ao meu lado
Eu finalmente estou falando isso. Obrigado.
E por causa de você, eu sou feliz. Isto é para você

Antes das minhas lágrimas secarem, naqueles dias, eu chorei muito
Você segurou minha mão na escuridão
E sem dizer nada, você cuidou de mim. Obrigado.

Thank You - SUPER JUNIOR

— Seu gordinho, se você estivesse comendo menos, seus pais não teriam te abandonado! — John, um garoto que é um pouco mais alto do que eu, me empurra e me insulta, fazendo com que eu caia no chão

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— Seu gordinho, se você estivesse comendo menos, seus pais não teriam te abandonado! — John, um garoto que é um pouco mais alto do que eu, me empurra e me insulta, fazendo com que eu caia no chão.

A culpa não é minha se nasci acima do peso. Também não tenho culpa dos meus pais terem me abandonado com uma tia que, não querendo cuidar de mim, me mandou para um orfanato.

Não sei o motivo deles terem me deixado. Será que era por eu realmente ser gordo?

Um garotinho de oito anos pode fazer algo para emagrecer?

O que eu fiz de errado para sofrer bullying?

Tento me erguer do chão, porém, o pé de John me pressiona contra o chão.

— Fique aí, bolinha. Seu lugar é no chão. — Todos ao redor riem.

Estamos no refeitório da escola em que estou estudando agora. Eu gostava da minha vida na Coreia, mesmo que amasse viajar com meus pais. A nossa última viagem foi aqui na França, onde eu não imaginava que eles me abandonariam.

Quando o amigo de John pega seu copo de suco, já sei o que vai acontecer. Liam entrega seu copo para John, que despeja o líquido em cima de mim. O contato frio do suco com a minha pele quente me faz estremecer.

Ninguém merece sofrer bullying por estar acima do peso ou por ser órfão. Ao redor, ouço os gritos das outras crianças clamando:

Mais. Mais. Mais.

Nesse momento, uma garota levanta-se do seu assento e vem em nossa direção com seu copo de suco. Eu nunca a tinha visto aqui antes. Tenho certeza de que é como todos os outros, que gostam de fazer bullying para se sentirem superiores aos órfãos.

Quanto mais ela se aproxima, mais me encolho no meu canto, abraçando meus joelhos e escondendo a cabeça nas pernas. Ela parece cruel; seu olhar parece que vai me matar a qualquer momento, por isso me escondo.

Espero que o líquido seja despejado em mim também; porém, nada chega. Quando escuto murmurinhos dos alunos, como se estivessem chocados, levanto minha cabeça e me deparo com a garota jogando seu suco na cabeça de John.

— Seu arrogante estúpido... — É impossível desviar o olhar do seu rosto; sinto-me encantado por ela. Uma garotinha que é mais corajosa do que eu. Seu rosto está vermelho, assim como seus cabelos ruivos. — Sabia que não pode fazer bullying com as pessoas?

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