As tentações da carne

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   E assim Luna seguia seus dias, na constante duvida entre confrontar o marido ou deixar prá lá, as vezes ela sentia como se fosse morrer entalada, com dúvidas e pensando na cara de pau de Otávio que sequer pensou em se confessar a ela. Mas ela fingia bem também, deixava tudo do jeito que estava. Fazia a linha de esposa compreensiva e zelosa. Ela também pensava em sua gravidez que já estava caminhando para o quarto mês e como o bebê estava saudável, ela não queria estresses nessa fase.

Uma semana depois eu decidi fazer uma visita a Luna, como ela não atendia o celular e eu já estava no meio do caminho, também queria entregar uns mimos que havia comprado pro bebê. Imaginei que ela tivesse em casa vendo tv, por isso não estava atenta ao celular. Era mais ou menos umas 15:00 da tarde. Também deduzi que nesse horário Otávio não estaria em casa, assim poderíamos conversar confortavelmente e assim eu poderia tirar mais informações sobre a situação do casamento.

Assim que cheguei a casa de Luna, toquei a campainha e ninguém descia pra abrir o portão, toquei mais um pouco e cheguei a conclusão que ela não estava em casa, então decidi voltar pra casa. Assim que virei as costas ouvi o portão sendo aberto, quando vi era Otávio, ele me atendeu e fez cara de espanto:

🧔🏻 - Luna não está! Volta depois!

Mas ali eu vi uma boa oportunidade de ficar sozinha com Otávio, então insisti:

💁🏽‍♀️ - não! Espera! Eu trouxe umas coisinhas pro bebê que comprei, você pode ao menos pegá-las e dizer a Luna que estive aqui?

Otávio estendeu a mão para pegar os presentes, agradeceu de forma séria e fez sinal de que iria fechar o portão:

💁🏽‍♀️ - não, não fecha, espera um pouco, precisamos conversar!

Otávio respirou fundo, fechou os olhos por uns segundos e retrucou:

🧔🏻 - o que você quer, Elisa? Pode falar daqui mesmo do portão. Quer mandar algum recado pra minha esposa? Diz logo e eu passo pra ela!

💁🏽‍♀️ - não é com ela, é com você! Se ficarmos mais tempo aqui no portão as pessoas vão passar e achar estranho. Me deixa entrar?!

Então, Otávio vencido pelo minha insistência, revirou os olhos, abrindo espaço pra eu passar pro lado de dentro. Entramos pra dentro. Na sala, Otávio sentou em um sofá e pediu para que eu sentasse no outro, que estava um pouco mais distante:

🧔🏻 - pode falar o que você quer, mas fica aí mesmo onde tá sentada!

Comecei a me levantar lentamente, me ajoelhei como se tivesse engatinhando e assim fui indo em direção a Otávio, que estava começando a ficar nervoso:

🧔🏻 - o que você tá fazendo? Levanta agora!!!

Não dei ouvidos e engatinhei de quatro e sentei ao lado dele:

🧔🏻 - o que você quer, Elisa? Para com isso!

Eu não dizia nada, apenas permanecia calada. Comecei a caminhar meus dedos lentamente até as coxas de Otávio. Ele estava nitidamente tremendo, fechava os olhos tentando respirar fundo:

🧔🏻 - por favor, para! Não faz isso

Otávio tentava me impedir, colocando suas mãos para impedir as minhas, mas eu insistia e ele acabava cedendo. Continuei a caminhar com os dedos até chegar na região de seu pênis, percebi como ele estava ficando rígido com o volume crescendo ali e marcando a calça. Otávio tremia e susurrava palavras, como se tivesse em oração, susurrava bem baixinho e de olhos fechados:

🧔🏻 - por favor, por favor, por favor, meu Deus me ajude a resistir ás tentações da carne que estão sendo mais fortes do que eu, do que meu espírito!

Enquanto Otávio susurrava, comecei a massagear a região de seu pênis, quanto mais estimulava as mãos, mas sentia ficar duro. Foi quando percebi a calça se molhando. Eu estava em profundo tesão sentindo aquele tecido de alfaiataria todo encharcado, Otávio estava completamente vulnerável. Como estava de vestido, apenas coloquei minha calcinha de lado, tirei o cinto da calça de Otávio, abri o zíper e o resto vocês já sabem...

Fizemos ali mesmo no sofá, não tiramos o resto da roupa, sequer usamos proteção, devido o calor do momento. Percebi que nem mesmo o espírito era capaz de salvar a natureza tentadora de Otávio, por mais que ele tentasse muito.

Logo após acabar, Otávio não me dizia uma palavra, parecia envergonhado ou caindo na real que eu o dominei mais uma vez, como ele não dizia nada, apenas dei um beijnho em seu rosto e sai fechando a porta. Ele permaneceu ali no sofá enquanto eu saia pela porta.

Dois minutos após perceber que eu havia ido embora, Otávio se levantou completamente trêmulo e correu para trancar a porta. Ele tremia ao mesmo tempo que ficava ofegante, parecia tentar resistir a algo, foi quando começou a se masturbar pensando no que tinha acabado de acontecer. Sentia uma espécie de culpa mas não conseguia parar, ao mesmo tempo que se masturbava fechava os olhos susurrando:

🧔🏻 - me perdoe por ceder as tentações da carne, me perdoe...

Desejo visceral (CONCLUÍDO)Onde histórias criam vida. Descubra agora