Cap 5

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Olívia

Nem acredito que o meu irmão me deixou estudar, finalmente vou poder sair um pouco da que, e talvez até fazer alguma amizade.
Já que nunca tive nenhuma.

Eu amo meu irmão, mesmo ele sendo bem possessivo ás vezes, ou melhor a maioria das vezes.

dia seguinte

Eu já estava pronta pro meu primeiro dia, eu usava o uniforme escolar, e não sei quem inventou das alunas usarem saia curta e blusa coladinha, mas eu amei.

— bom dia maninho, já estou pronta
Não vou nem tomar café.
- falei animada vendo ele revirar os olhos, e os meninos rirem baixinho, eles estavam tomando café -

— Não sei quem inventou esse uniforme ridículo, coisa de prostituta.
- falou ríspido como sempre -

— Eu também odiei maninho, quem em sã consciência ia querer usar uma roupa tão curta né ?
- eu cruzei os braços, segurando o riso -

— Mal posso imaginar quem iria gostar né Olívia.
- o Mason falou em negação me olhando -

— Sabe eu estou pensando em estudar nessa escola, acho que posso aprender muitas coisas construtivas.
- o Arlo falou -

— Você com certeza vai aprender em como trocar fraldas em exatos... 9 meses -
- o Blake disse puxando uma risada com o Mason, meu irmão apenas olhava com cara de tédio pra nós -

— Vamos Olívia, tenho que ir fazer uma visita pra delegacia local depois.
- O Ferraz falou já se levantando -

— Acha que ele vai topar um combinado? Ele parece ser bem certinho
- O Arlo perguntou bebendo seu café -

— Todos temos uma parte obscura, eu só preciso descobrir qual a dele.
- meu irmão falou finalizando o assunto e fomos em direção à escola, com sua Ferrari -

casarão dos Ferraz

casarão dos Ferraz

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[...]

Emma Avelar

Mais um dia se iniciava e lá estava eu entrando na escola, esses dias foram mais tranquilos, já que o jantar foi adiado, e o Xavier fez uma pequena viagem a negócios.

Eu amava quando isso acontecia, porque eu sabia que podia ter ao menos uma noite de sossego.

Quando cheguei vi uma Ferrari preta estacionada, ela era linda demais, parecia até desenhada, por mais que todos ali fossem de família rica, nessa cidade ninguém tinha um carro que chegava aos pés daquilo.

Então com certeza é de alguém bem rico, BEM rico mesmo.
Entrei afastando os pensamentos e fui em direção a sala, já que hoje novamente era dia de prova.

— Vou entregar ás provas, e nem adianta tentarem colar, eu fiz TODAS ás provas diferentes, e a da Avelar é única!
- a professora falou, e eu ouvi alguns suspiros frustados -

Sim, mesmo ninguém se importando com a minha humilde presença dia a dia.
Quando era semana de prova, vários alunos se aproximavam, e na hora da prova tentavam colar a qualquer custo. Então fiz o favor de avisar a professora, porque quero distância de todos.

Tínhamos duas horas de prova.
E fiz a minha em 15 minutos. Muito fácil.

— Professora obrigada, foi uma ótima prova.
- entreguei a professora com um sorriso -

— Oh ótimo querida, tenho certeza que teremos bons resultados.
Eu estava esperando você terminar mesmo, preciso que vá até a diretoria, o Jonas quer falar com você.

— Fiz algo de imprudente professora ?
- falei preocupada -

— Jamais Avelar, é coisa simples.
Não precisa se preocupar. - ela deu um sorriso -

— Vou lá então obrigada.
- assenti saindo da sala, atraindo alguns olhares curiosos -

[...]
Octávio Ferraz

Estávamos já a uma hora dentro daquela sala minúscula.
O Diretor dizia algumas regras que teriam que ser seguidas, realmente á escola é bem séria, pode ser até que um bom lugar pra rebelde da Olívia. O Diretor Jonas não ia aceitar a Olívia, mas quando ofereci uma doação para a escola de $100,000 ele não pode recusar.

— Então é só isso Jonas? Eu preciso ir trabalhar, e acho que minha irmã estará em ótimos cuidados.
- falei apertando firme a mão do mesmo -

— Sim senhor Ferraz, a senhorita Olívia já é muito bem vinda. Inclusive eu chamei a nossa melhor aluna para le acompanhar no primeiro dia -.

— A senhor Jonas, acho que não é necessário eu me viro bem.
- a Olívia disse com o nariz em pé, ela não gosta muito de receber ajudas -

— Acho uma ótima ideia Jonas, obrigada mais uma vez.
- eu ri internamente pelo jeito que ela me olhou brava -

— A senhorita Avelar só está terminando uma prova e já vem.

— Avelar? É o sobrenome?
- perguntei interessado, eu conheço alguém que me interessa muito com esse sobrenome-

— Sim sim senhor Ferraz, a senhorita Avelar é filha do nosso querido delegado, um grande homem, precisa conhecer.
- eu abri um sorriso e assenti -

Ótimo eu já tinha a cereja da padaria inteira.
Me despedi dos dois e saí da sala, pronto pra colocar o meu plano em ação.

Eu estava pensativo quando me esbarrei com alguém no corredor. Achei que era um garoto por conta da roupa, mas pela voz era uma menina.

— Aii, nossa.
- ela tinha caído no chão -

— Foi mal garota, mas você não olha por onde anda né.
- falei pronto pra iniciar uma discussão, mas ela só olhou pra cima e confirmou -

Eu não a conhecia, mas aquele olhar me deixou intrigado e confuso. Ela simplesmente se levantou e saiu dali o mais rápido. Muito estranho ela não ter brigado, já que eu estava sim errado.
Não prestei muito atenção no rosto dela, porque o capuz tampava bem, mas pelos olhos em cor de âmbar, sabia que ela era linda e misteriosa.

Dei de ombros e me retirei quando ela sumiu da minha vista, eu não podia perder tempo com besteira.
Tenho muito o que fazer.

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