Capítulo um

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Olá meninx

Essa vai ser uma two shot pelo seguinte motivo: não finalizei o capitulo e queria posta-lo :) Aiai a ansiedade!

Enjoyyy!!
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— Ai, Fátima, eu nem acredito que, depois de tanto tempo, o divórcio finalmente foi finalizado! — A loira exclamou, sorrindo aliviada, enquanto bloqueava o sol que aquecia suas bochechas rosadas. — Às vezes é difícil acreditar que não preciso mais viver com o Hugo e aquele ciúme doentio dele. — Ela suspirou, escolhendo as próximas palavras. — Obrigada por ter me ajudado a sair dessa, mesmo no meio de toda a turbulência, Fa!

Diana, com os olhos marejados, olhou para a morena, que sorria vitoriosa e orgulhosa. Estendendo o braço, Fátima segurou a mão dela.

— Di, já disse mil vezes que você não precisa me agradecer. Te salvei depois que você me salvou, né? Sou eu quem deve agradecer por tudo que você fez por mim nos últimos meses, por me acolher aqui nessa casa linda e cuidar tão bem de mim — disse, mantendo o olhar fixo. — Eu tinha esquecido o que era isso.

— Que bom que a gente se tem, né? — Diana sorriu, dando um gole na caipirinha.
— E hoje é dia de comemorar!

— À liberdade! — Fátima ergueu o copo, pronta para brindar.

— À liberdade! — Diana exclamou, brindando com a morena e, em seguida, bebendo tudo que restava em seu copo.

Os olhares se cruzaram durante todo o momento, até que Diana se ofereceu para preparar mais caipirinhas enquanto Fátima se espreguiçava ao sol. Livre e leve, longe das palavras depreciativas do ex-marido.

Enquanto preparava os drinks, Diana observou a amiga. Amiga? O que elas haviam cultivado no último ano, especialmente nos últimos meses, poderia ser apenas amizade? Ou seria o álcool distorcendo algo que era só isso?

— Não pode ser... — Diana sussurrou baixinho, perdida em seus pensamentos. Ou melhor, perdida em Fátima, a morena que tomou conta dos seus dias e noites, aquela que Diana queria cuidar e mostrar que a vida poderia ser muito mais que o abuso sofrido por Robson, a mulher que a ajudou a ver que o ciúmes do marido também eram uma forma de abuso e que se Fatima não merecia, ela também não.

— Di, quer ajuda? — Fátima a trouxe de volta à realidade, levantando da espreguiçadeira e se aproximando da loira. E foi nesse momento, observando a morena, que Diana teve a certeza que aquele corpo, era tudo que ela queria naquele momento.

— Não precisa, meu bem, está tudo pronto! Aqui está o seu. — Diana entregou o drink a Fátima, que já tomou dois goles seguidos.

— Ai que delicia, parece melhor que o anterior! — Falou empolgada, enquanto os pensamentos de Diana gritavam "uma delicia é você".

— Ta demais né?! — Diana bebericou o líquido, piscando para a morena — Vem, hora de se refrescar, esse calor no Rio está cruel! — Diana segurou a mão de Fátima e as duas desceram juntas para a piscina. Fátima reclamou da água gelada, mesmo com o dia quente.

— Ah, Fátima, logo você se acostuma! — Diana puxou Fátima para o meio da piscina, tomando cuidado para não derrubar os drinks. — Me dá esse copo, vou deixar ali na beirada para ficarmos mais à vontade!

Fátima observou a loira se afastar, admirando suas costas torneadas e sentindo um frio na barriga. Seria pela temperatura na água ou atração? Ela ponderou por alguns segundos, até encontrar os olhos de Diana, que vinha em sua direção.

Era, sim, atração.

Diana sorria e, antes que Fátima pudesse processar, mergulhou nadando graciosamente para o outro lado da piscina. O único pensamento que Fátima tinha era: "Como não percebi isso antes?". Talvez pela forma tranquila com que Diana se aproximou, enquanto Fátima pensava nos quilos que precisava perder e nas inseguranças que Robson a havia imposto. Ou talvez por ambas ainda estarem casadas, sem perceber que a amizade, cheia de acolhimento, proteção e amor, poderia se transformar em algo mais.

Enquanto seus pensamentos borbulhavam, Fátima se dirigiu à beira da piscina, onde estavam as bebidas, e virou o resto do conteúdo de seu copo. Somente com bastante álcool conseguiria passar a tarde com a amiga, sabendo de sua atração e temendo que Diana percebesse.

— Ei, tá tudo bem? Você está bebendo rápido! — Diana riu, nadando em direção à morena e tomando um gole do que restava em seu copo.

— É que você estava certa, já me acostumei e estou com calor de novo. — Fátima respondeu, tentando esconder a real razão da pressa.

— Então vem nadar um pouquinho comigo. — Diana falou com um tom sedutor, estendendo a mão. Fátima, sem conseguir resistir, pegou a mão da loira, que a puxou gentilmente para mais perto, colocando as mãos na cintura da morena. Diana notou os pelos dos braços de Fátima se arrepiarem com o toque e os mamilos endurecendo contra o tecido do biquíni.

— E se, ao invés de nadar, fizéssemos topless? — A loira sugeriu, inclinando-se para murmurar na orelha de Fátima, como se fosse um segredo. — Estamos sozinhas, o dia tá lindo, eu to feliz com você aqui e pela primeira vez me sinto livre para fazer o que quiser. E acho que agora quero fazer um topless com você — Diana deslizou os dedos pela alça do biquíni de Fátima, brincando com o fio. Com isso, percebeu a respiração de Fátima acelerar, e as bochechas já rosadas ganharam um tom ainda mais intenso. A mão da morena agora estava no nó do biquíni de Diana.

— Pode ser sim. — Fátima respondeu, trêmula, puxando o fio do biquíni da loira, enquanto sentia os dedos de Diana deslizarem pela sua pele até seus cabelos molhados. A loira se moveu, pressionando seu corpo contra Fátima e desatando o primeiro nó que mantinha o biquíni colado ao corpo.

Fátima estremeceu sob as mãos de Diana, agora com o biquíni flutuando na água entre elas, preso apenas pelo nó nas costas, com seu corpo exposto. Envergonhada, a morena desviou o olhar, sem conseguir encarar a loira.

— Ei — Diana tocou seu queixo, fazendo Fátima olhar nos seus olhos. — Você é linda, Fátima. Já disse isso várias vezes, e preciso que você acredite agora — falou, séria, sem quebrar o contato visual. — Você é a mulher mais gentil, talentosa, carinhosa e linda que eu já conheci. Não quero que você se sinta envergonhada perto de mim. — Ela parou, vendo Fátima acenar. — Você ta desconfortável? — A loira questionou, em um misto de preocupação e expectativa.

— Eu acho que talvez esse seja o problema, eu tô é confortável demais.

adore me, hold me and explore me Onde histórias criam vida. Descubra agora