Capítulo 49

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Tentei, mas não estava fácil. Meu coração parecia que estava tentando escapar do meu peito. Cada parte do meu corpo formigava, desejando seu toque. Tudo o que eu sentia era desejo e vontade. "Não consigo,"

 lamentei, odiando como eu soei patética. "Consegue sim," ela disse, gentilmente. "Fica concentrada no seu desejo. Esteja com ela. E apenas respire." Fechei os olhos. Senti meus músculos por fim começarem a relaxar. Retomei a atenção ao palpitar do meu coração em vez de tentar diminuir sua intensidade. Quando abri os olhos de novo, finalmente consegui respirar bem fundo. "É isso aí," 

lauren falou, sorrindo, passando os dedos pelo meu peito ansiosa. "É muito importante, em momentos como esses, se lembrar de como respirar." Somente o leve toque de seus dedos em minha pele foi o suficiente para fazer-me abrir os lábios e suspirar de prazer. Nunca havia sentido nada assim antes. 

Quando ela tirou minha blusa por cima da cabeça, o mero deslizar do tecido sobre minha pele foi o suficiente para fazer-me estremecer. Nunca imaginei que podia sentir algo assim. Devo ter sido um emaranhado de tensão e nervos todas as outras vezes que fiz sexo, porque isso não tinha precedentes. 

Nunca havia percebido. Por mais simples que fosse, nunca tinha tentado apenas respirar antes. Ela parecia extraordinariamente satisfeito consigo mesmo, a julgar pela expressão em seu rosto. Eu tinha vontade de rir e ao mesmo tempo não tinha. "Parece extremamente simples, eu sei," ela disse. "Você nunca ouviu falar disso antes?" 

"Do quê? De apenas respirar?" Suspirei, enquanto ela colocava a mão sobre meu peito, pressionando-a contra o mamilo duro. "Não. Eu acho que não." Ela colocou meu cabelo atrás da orelha. "Fica comigo," ela pediu. "Eu vou te ensinar vários tipos de coisas." "Isso é muito generosa da sua parte." 

"Ah," ela suspirou, a apenas centímetros de distância dos meus lábios. "Vai ser um prazer." Ela beijou-me de novo, apenas encostando a boca, inexplicavelmente comportada. Então, colocouas mãos nas minhas costas e abriu meu sutiã. 

Tirou-o e jogou-o de lado. Seus olhos percorreram meu corpo e quase senti isso como um toque físico. Finalmente, seus dedos pegaram o botão do meu short e desabotoaram-no. Ele caiu no chão. Tirei-o, estranhamente não sentindo vergonha, parada ali no meio de um quarto de hotel caríssimo só de calcinha. 

"Não se esqueça de respirar," ela disse, provocativamente, ajoelhando-se devagar no tapete. Precisava concentrar-me, enquanto seu próprio hálito quente fazia cócegas em minha pele, passando abaixo do meu umbigo, dos meus quadris e descendo ainda mais Seus dedos deslizaram para baixo do tecido da minha calcinha e puxaram-na para baixo, devagar. Ela chegou mais perto e deu um beijo quente, de boca aberta em meu quadril. 

Gemi um pouco. Eu sabia exatamente o que queria que ela fizesse, mas ao mesmo tempo, tinha medo que se ela fizesse isso mesmo, eu gritasse ou desmaiasse, ou os dois. Meus joelhos já estavam fracos. Quando sua língua passou pelas dobras da minha virilha, a meros centímetros de onde eu mais queria que estivesse, estremeci e ouvi-me suplicando. "Por favor," sussurrei. Ela olhou para mim e sorriu.

"Tudo o que você precisava fazer era pedir." Ao primeiro toque de sua língua, inclinei-me para frente, agarrando seus ombros para apoiar-me. Ela pegou minha cintura e empurrou-a para trás. " ela disse. 

"Estou te segurando. Apenas respire." Continuei apoiando-me sobre ela, respirando longa e estremecidamente, como ela havia me dito para fazer. Quando consegui soltar seus ombros e ficar em pé sozinha novamente, ela inclinou-se e continuou com o que estava fazendo. Dessa vez consegui equilibrar-me, embora todos os músculos do meu corpo estivessem contraindo-se e estremecendo-se à agradável sensação. Pelo fato de eu estar tão concentrada em não cair, as sensações de alguma forma atingiam-me mais devagar, arrastando-se sobre meus nervos em vez de atingir-me violentamente, do jeito que o prazer geralmente fazia. Fui sendo tomada por uma dor deliciosa.

 Joguei a cabeça para trás e fechei os olhos enquanto soltava um gemido longo e trêmulo. Coloquei os dedos sobre sua cabeça, acariciando levemente seus cabelos. Ela gemeu contra minha carne intumescida. Em vez de uma sensação crescente, inevitável até o clímax, eu estava sentindo algo diferente. Mais profundo. As sensações diminuíam e aumentavam, mas mesmo quando diminuíam, faziam meus dedos dos pés contraírem-se de puro êxtase sobre o tapete. Ela acelerou o ritmo, levemente, o que eu não havia nem percebido que era o que eu queria; então, gemi e novo, balançando para a frente. 

Mas dessa vez fui capaz de equilibrar-me. Consegui manter os pés firmes no chão, recebendo o prazer em vez de deixá me dominar. Senti-me radiante por dentro. Quando gozei, foi algo que veio surgindo profundamente de dentro de mim, mais forte do que qualquer coisa que eu já havia sentido. Mas não me deixei perder nessa sensação. Mantive-me forte, como um marinheiro agarrado ao mastro do navio, deixando os sentimentos fluir até que não pudesse mais contê-los dentro de mim. Então, eu gritei.

 Quando ela se levantou, enxugando o rosto com a mão, eu ainda estava em pé, de alguma forma. Ainda ereta. Minhas pernas doíam, mas ao mesmo tempo, não conseguia lembrar-me de alguma vez ter me sentido tão bem. Com um rápido movimento, ela pegou-me no colo, do jeito que os noivos fazem, e carregou-me até a cama, colocando-me sobre o colchão com um sorriso maldoso. Caí, rindo, sem forças. "Agora," ela disse, vindo para cima de mim no colchão, como eu havia sonhado tantas vezes. "Não foi um momento bom?" 

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