Mas nunca era. Então, finalmente, ouvi meu nome. "Sra. Jauregui. Pode vir comigo por favor." Segui-a até um minúsculo escritório onde mal havia espaço para duas cadeiras e uma mesa. Sentei-me. "Alguém vai vir falar com você em alguns instantes." Ela desapareceu. Sentada ali, sozinha, na pequena sala sufocante, só prestava atenção ao som da minha própria respiração. Eu parecia nervosa? Precisava agir normalmente. Precisava lembrar-me de sorrir. A maçaneta girou. Um homem de meia-idade entrou, com os óculos apoiados sobre o nariz. Ele estava vestido como o ministro Rogers. Sorri corajosamente. "Sra. Jauregui," ele disse. "Obrigado por vir." "O prazer é meu," falei, absurdamente. "Tudo bem." Ele abriu uma pasta de documentos em sua mesa. "Podemos começar?"
Fiquei sentada quieta, irracionalmente preocupada que o entrevistador ouvisse meu coração palpitando. O silêncio pareceu durar uma eternidade, e então, ele finalmente falou. "Você pode me contar sobre o primeiro encontro de vocês?" Limpei a garganta. "Bom, ahn, Ela é dona da empresa pra qual eu trabalho. Mas ela não...
tem um papel muito ativo diante dos funcionários. Então antes de realmente 'conhecer' a lauren, eu apenas via ela por lá durante anos." Puxei o ar, devagar. Respirando. Estando presente comigo mesma. "Então, há uns três meses, o advogado dela veio me chamar. Ele me disse que a lauren queria se reunir comigo."
"E o que aconteceu então?" " lauren queria falar sobre um projeto especial. Um novo desenho pro logotipo da empresa. Uma revisão completa da imagem. Ela queria manter segredo, por isso estava falando diretamente comigo sobre o assunto. Pelo menos foi o que ela disse." "Não era verdade?" Sorri. "Ela tinha inventado tudo, só pra ter uma chance de conversar comigo. Acho que ela estava, meio que...
interessado em mim há um tempo." "Ela deixou você ciente disso no primeiro encontro?" Engoli em seco. Ela não tinha me falado sobre isso. "Não... não com essas palavras." O entrevistador olhou para mim, apertando o botão da caneta. "Eu... suspeitava," falei, por fim. "Do jeito que ela olhava pra mim. Mas eu pensava que devia estar imaginando coisas." "Então." Ele olhou para os papéis. "Onde você estava morando, na época?"
Informei o endereço do meu antigo apartamento. "No primeiro encontro, vocês trocaram informações de contato? Vocês combinaram de se encontrar de novo?" Hesitei. "Eu... eu acho que sim," falei. "Mas, na verdade, eu não consigo lembrar exatamente quantas vezes a gente se encontrou antes de eu dar meu telefone pra ela"
Até agora, eu estava seguindo as instruções da lauren o máximo que podia. Imaginei que era melhor dar respostas vagas, mas se fossem vagas demais eu corria o risco de parecer suspeita. Precisava encontrar um equilíbrio delicado. E respirar.
"Você pode me contar sobre quando percebeu pela primeira vez que vocês tinham algo em comum?" Eu ri um pouco, com um olhar distante, como se estivesse lembrando-me de algo que me deixava feliz.
"Não me lembro de como esse assunto surgiu exatamente, mas... foi por causa dos filmes do Woody Allen, que nós duas crescemos assistindo. A gente começou a conversar sobre isso toda vez que nos encontrávamos, só jogando conversa fora...
falando cada vez menos sobre o 'projeto', e cada vez mais sobre coisas pessoais. Por fim, ela me disse que precisaria adiar o projeto, mas... ela ainda queria me ver."
"E você se sentia da mesma forma." "Isso mesmo." Uma parte de mim estava realmente começando a acreditar na minha própria história, e isso machucava meu coração. "Então você diria que foi aí que o relacionamento de vocês passou a ser algo romântico?"
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casamento de conveniência
Fanfiction(Casei com uma bilionária) adaptação = camren vai ser (gp)