- CAPÍTULO DEZESSETE - A Toca

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O Natal se aproximava. Certa manhã em meados de dezembro, Hogwarts acordou coberta com mais de um metro de neve. Alunos iriam passar as férias de Natal com suas famílias e Alvo estava se preparando para ir de volta para sua família, depois de tudo que ocorreu ele imaginava que seu pai que viviam mandando cartas ia perguntar pessoalmente sobre a máscara branca. Ao chegar na plataforma Alvo e Scorpius descem juntos, Alvo não entendia o porquê que ele já estava com saudades de seu amigo sendo que ainda estavam ali um frente ao outro.

- Vou sentir muito sua falta nestas férias. - Comentou Alvo ao abraçar seu amigo Scorpius.

- E eu então? Obrigado por ser meu amigo. - Respondeu Scorpius meio cabisbaixo.

Harry se aproxima dos dois garotos, o que faz Scorpius sair rapidamente apenas acenando para seu amigo.

- Eu só estou te pedindo pai, se poderia ficar um pouco longe de mim. - Comentou Alvo quando seu pai colocou a mão em seu ombro.

- Já com atitudes de bruxos do segundo ano, que não gostam de ser vistos com seus pais, é isso? - Falou Harry achando graça.

Um bruxo mais atento começa a circular entre eles.

- Não, é que você é você e... eu sou eu, e...

- São apenas pessoas olhando, ok? Pessoas olham. E estão olhando para mim, não para você.

- Na verdade acho que estão olhando para mim pai.

- Al... Eles não... - O bruxo atento oferece alguma coisa para Harry assinar. Harry assina e devolve para o pequeno bruxo.

- Para Harry Potter e seu filho decepcionante.

- O que isso significa? - Perguntou Harry confuso.

- Para Harry Potter e seu filho Sonserino.

Tiago se apressa para ultrapassá-los, carregando sua mochila.

- Sonserino sonso, pare com esses seus dramas. É hora de ir para casa.

- Desnecessário, Tiago.

- Puro drama, pai. - Harry olha para Alvo, preocupado.

- Al... - Fala Harry buscando consolar seu filho.

- Meu nome é Alvo, não Al. - Disse Alvo ríspido.

- As outras crianças estão sendo antipáticas? É isso? Talvez se tentasse fazer mais novos amigos... Sem Hermione e Rony eu não teria sobrevivido em Hogwarts. Não teria mesmo.

- Mas não preciso de "um Rony e uma Hermione". Eu tenho um amigo, o Scorpius. Sei que não gosta dele, mas ele é tudo o que eu preciso.

- Não estou me referindo a ele, eu...

- Gostaria que eu fosse mais como você... - Disse Alvo interrompendo seu pai.

- Vamos - Falou Gina com Lilian no colo.

Eles seguem para fora da plataforma, no carro Harry olha para o retrovisor, seu filho Alvo parecia desanimado, Lilian tentava animar o irmão mais Alvo não cedia as invertidas de sua irmã. Gina pega na mão de Harry e eles sai com o carro. Em casa Alvo quase não saia de casa, Harry passou o Natal preocupado, logo eles iriam para a Toca passar a festa com sua família e lá todos os Weasley estariam reunidos. Alvo só pensava que ele iria ver seu primos novamente, mais o que ele mais queria era rever sua vó Molly Weasley.

O sol de inverno espiava timidamente por entre as nuvens cinzentas sobre a Toca, a icônica casa dos Weasley, com suas chaminés tortas e a fachada acolhedora. No interior, o ambiente era quente e agitado, repleto de risos e a deliciosa fragrância de biscoitos recém-assados e o jantar de Natal sendo preparado. Molly Weasley, como sempre, estava no comando, coordenando com maestria o caos que era ter seus filhos e netos reunidos para a festividade, ocupada na cozinha, garantindo que tudo estivesse perfeito para a ceia de Natal, agora uma avó amorosa, circulava pela cozinha, preparando um banquete para sua grande família, Hermione ajudava sua sogra, junto com Gina que parecia estar pensativa e distraída.

Alvo Potter e a Máscara BrancaOnde histórias criam vida. Descubra agora