𝑿𝑿𝑿𝑰𝑽. 𝑪𝒂𝒕𝒊𝒗𝒆𝒊𝒓𝒐

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Em minha mente, só passa a verdadeira Lilith, aquela que a garota esconde seu verdadeiro lado tão obscuro que até Wade Wilson temia sua loucura

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Em minha mente, só passa a verdadeira Lilith, aquela que a garota esconde seu verdadeiro lado tão obscuro que até Wade Wilson temia sua loucura. Eu a via, de baixo pra cima. Via a assassina que meu Anjo era de fato, mas que não iria se mostrar para o mundo.

Sentia a assassina se contorcendo em minha boca enquanto apertava sua pele, com tanto tesão que já estava sabendo identificar se gemia de tamanha dor e prazer. Quando o gemido saia de dor, apertava ainda mais. O vigor de amar Lilith era impagável, era como se eu estivesse matando todos os meus inimigos com um golpe só, como se eu os envenenasse com meu próprio sangue. Uma coisa é fato, eu sou louco por essa vadia.

Sinto um êxtase quando vejo que seu corpo se contorce mais que o normal. Seus pés estão virando e ela solta minhas tranças para tapar sua boca. Deixo de agarrar sua pele e enfio dois dos meus dedos em sua extremidade, a fazendo soltar um belo e glorioso grito de prazer.

Estou eufórico, louco pra sentir sua buceta me engolir por baixo. Meus dedos não param os movimentos bruscos de vai e vem enquanto levando meu corpo para ficar frente a frente com a garota. Sinto um frio estranho na barriga quando seus olhos azuis me cerram, lutando para não revirar ainda mais.

Agarro seu pescoço e viro seu corpo com um movimento rápido, tão rápido que seu corpo estremece e um gemido de susto sai de si. Seu pescoço suado e molhado me chama para que eu deixe mais uma marca em seu corpo. Distribuo beijos delicados ali, deixando Lilith desconfiada e excitante pelo seu olhar discreto.

- Sabe que está fudida, não sabe? - sussurro em seu ouvido, observando os pêlos de sua nuca arrepiarem ao sentir meu hálito. Seu pescoço vira o suficiente para encontrar meus olhos, que focam 100% em sua alma, a caçando como uma pomba.

- Eu sei - seus lábios carnudos e levemente inchados formam um sorriso de canto - Sei que foi você quem me fudeu. Mas vamos esquecer isso por trinta minutos antes que meu único sentimento por você seja o mais puro ódio, Kaulitz.

- Já ouvi isso antes - mexo no piercing enquanto empurro sua cabeça no boxe do banheiro, tão forte que suas pernas falharam por um segundo. - Desgraçada.

Trago seu quadril para trás, segurando seu corpo todo para que ela não caia no chão e me atrapalhe a odiá-la. Essa filha da puta pedia por isso, eu sentia, como sempre foi, como sempre pediu por mim, como sempre clamou pelo diabo. Inúmeras sensações me consumiam enquanto via a visão dos deuses de Lilith de costas pra mim, se esfregando em mim. A dor, a raiva, o tesão, o remorso, tudo fazia com que meu sangue fervesse como nossos corpos ferviam um pelo outro. Minha mente me consumia como vermes na carniça. Em minha cabeça, a podia guardar em um cativeiro eterno, como minha vítima até que eu retornasse ao submundo.

Lilith estava brincando com o fogo do inferno, e atrás da fumaça, era o diabo que esperava por ela.

Agarro sua pele sem pensar em sua dor, pensando que ela causou uma dor muito pior em mim por me fazer ama-la.

- Me avise se estiver doendo - molho meus lábios vendo sua excitação falar mais alto que sua negação - Assim eu vou mais forte. Seus lábios se curvam num sorriso, como se estivesse mais ansiosa que eu. Meus olhos reviram enquanto sinto meu pênis adentrar Lilith, como se eu estivesse voados sobre o céu do submundo. Sinto meus olhos revirarem para dentro do meu cérebro quando sinto a buceta de Lili apertar.

Seus gemidos me faziam delirar, ver sua imagem de bruços pra mim me fazia estremecer. A garota mordia o próprio braço para abafar seus gritos de dor na medida que ia aumentando a velocidade. Meu quadril ia para frente e para trás cada vez mais forte quando observava algumas lágrimas saírem de seu rosto, sua pele estava se irritando com a quentura da água e meus tapas.

- Eu não aguento... - ela sussurra, se empinando ainda mais para perto - Está me machucando, Tom.

- É? - mordo os lábios, fascinado com a delicadeza que a mulher que parecia o satanás carregava com seus olhos azuis. Era apaixonado por ela, e a garota fazia com que pequenos diabinhos nascessem em minha barriga, fazendo meu cérebro delirar e me alucinando como droga. O tesão era imenso, insuportável de lidar, e percebia que Lili queria tanto quanto eu provocar os céus, mas alguma coisa me impedia de terminar o serviço, uma sensação de erro, e eu amava essa sensação, mas não quando se tratava da garota.

Os movimentos não param, assim como a euforia de nós dois, mas eu não podia, uma certa empatia cobre meu corpo, me impedindo de amá-la do jeito como devia ser amada.

- Tom, sai, agora. - ela fala, com um tom sério e desesperado - Eu estou sangrando, saia.

[..]

The Purge | Tom KaulitzOnde histórias criam vida. Descubra agora