Eu e as minhas amigas, Sophia e Sabrina, estávamos com tédio na nossa festa do pijama, no meu ap, esperando nosso filme terminar. Antes do filme terminar, meu namorado, Italo, me mandou uma mensagem perguntando onde eu estava, pois tinha passado na casa dos meus pais e eu não estava lá.
"Estou no meu apartamento com as meninas, noite das garotas" falei por mensagem. Ele só visualizou e não mandou mais nada... estranho.
Nesse meio tempo começou a chover e elas foram pro segundo andar pra preparar o quarto pra dormir, eu fiquei na cozinha fazendo cupcakes.
Quando de repente escuto a campainha tocar. Quem seria essas horas? Abri a porta e eu avistei ele, Italo Gabriel, todo molhado por causa da chuva me olhando com cara de cachorrinho pidão.
_ Deixa eu te abraçar - Ele abriu um sorriso e levantou os braços.
_ Sai fora, só se você tomar um banho e vestir uma roupa seca primeiro.
As meninas escutaram o barulho e desceram rapidamente, elas não pareciam surpresas que ele tinha vindo aqui do nada. Meu namorado entrou pro chuveiro e as minhas amigas inventaram que tinham que sair rápido pra ir no mercado, me deixaram sozinha aqui, com ele.
Ele tava demorando demais no banho, mas era habitual, então só ignorei e continuei mexendo no celular deitada na cama. Ele saiu do banheiro com um dos shorts que ele deixou aqui uma vez, com uma toalha em volta do pescoço.
_ Oi, amor - Ele disse sentando na cama.
_ Oi. - Digo sorrindo e me endireito para ficar sentada também.
Ele desliza suavemente engatinhando, ficando mais próximo de mim.
Passo meus braços em volta de seu pescoço, trazendo-o pra perto. A gente se encara por alguns segundos e ele quebra a distância fazendo nossos lábios se tocarem. Durante, eu deslizo minhas mãos sobre sua pele, em suas costas.
Eu sinto seu riso durante o beijo e afasto meu rosto rindo também.
_ Que foi? - Ele pergunta ainda rindo.
_ Tá muito conveniente esse lugar... - Rio fraco - Você montou isso? Falou com as minhas amigas, e tudo?
_ Percebeu? - Ele se levanta da cama, esvaindo seu toque da minha cintura. - Vem vamos comer.
Italo, ou Peter Pan, como eu chamo ele às vezes puxa minha mão e me leva para a sala.
_ Meu deus. - Encaro um presente posto em cima da mesa de centro, ao lado está aquelas luzes que refletem a galáxia no ambiente todo.
Ambos sentamos no chão, para ficar da altura do presente. Abro e vejo a caixa repleta de coisas do meu seriado favorito, com fotos nossas em polaroid em volta.
_ Não acredito nisso! - Dou-lhe um selinho, e pulo no seu pescoço dando um abraço desesperado.
_ Eu sei que você me ama, não precisa me enforcar.