007 | provocações

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No mesmo dia

Terminei de almoçar e ajudei caçarola na cozinha, lavamos toda a louça e limpemos tudo, fui para a minha tenda pensando que newt estava lá, mas ele não estava. Peguei meu arco e flecha e novamente fui treinar, eu estava a tarde toda livre.

Em uma tarde ensolarada, o som suave dos pássaros preenchia o ar enquanto Elena se preparava para mais algumas horas de treinamento. Ela havia escolhido uma árvore robusta como seu alvo, suas folhas verdes dançando ao vento, quase como se estivesse incentivando-a. Com seu arco em mãos, Elena respirou fundo, sentindo a energia da natureza ao seu redor. Ela posicionou-se com confiança, os pés firmes no chão, e ergueu o arco, sentindo a madeira fria contra sua pele. O sol iluminava seu rosto determinado. Com um movimento suave e calculado, ela puxou a corda do arco, concentrando-se no alvo à frente. Seu olhar fixo na marca que havia desenhado na casca da árvore. Enquanto puxava a flecha para trás, sentiu a adrenalina correr por suas veias. A tensão na corda era familiar, quase reconfortante. Com um último ajuste em sua postura, ela soltou a flecha. Um zumbido cortou o ar antes de a flecha atingir a árvore com um impacto sólido, cravando-se bem no centro do alvo que ela havia escolhido. Sorrindo para si mesma, Elena repetiu o movimento várias vezes, cada disparo mais preciso que o anterior. O som das flechas atingindo a madeira se misturava ao canto dos pássaros, criando uma sinfonia de determinação e foco. Entre os tiros, ela se movia graciosamente, ajustando sua posição e respirando profundamente para manter a calma e a concentração. Depois de várias rodadas de treinamento intenso, Elena fez uma pausa para admirar seu trabalho. As flechas alinhadas na árvore eram testemunhas de sua dedicação e esforço. Ela sabia que cada minuto de treinamento a tornava mais forte e mais habilidosa. Com um brilho nos olhos e um sorriso no rosto, ela decidiu que continuaria praticando até que cada tiro se tornasse uma extensão dela mesma. E assim, sob a sombra da árvore e com o coração cheio de coragem, Elena se preparou para mais algumas rodadas de prática, determinada a se tornar uma verdadeira mestra com seu arco e flecha.

Elena enfim se cansou e decidiu ir ver como Ben estava, ao entrar na tenda se deparou com o mesmo dormindo. Jeff estava lá, cuidando de Ben por ela

— que bom que você chegou, preciso ir arrumar algumas coisas na tenda, você da conta? - Jeff se levantou vindo até a mim — nossa, você parece cansada, tava brincando com o arco né?

— é, eu tava treinando algumas flechadas, pode ir indo, eu assumo daqui pra frente - Elena confirmou é Jeff saiu.

De repente ela ouviu alguém reclamar de dor, Chuck de repente entrou na enfermaria com seu dedo sangrando, ele estava chorando

— Chuck? O que foi? - elena perguntou demonstrando sua preocupação e se abaixou ficando da altura de Chuck

— eu cortei o dedo enquanto cortava alguns dos fios das redes - ele chorava

— fica calmo, tá? Eu vou cuidar disso, prometo que não vai doer - elena disse acalmando o garoto que ainda chorava

Elena derramou cuidadosamente água por cima do ferimento limpando sem Chuck sentir nenhuma dor, ela não queria passar bebida no machucado, sabia que iria doer. Ao terminar de lavar ela passou um remédio cuja tenha feito com as rosas que pegou de newt, a garota enfim infaixou o dedo do pequeno garoto, finalizando ela amarrou cuidadosamente

— não doeu nada.. - Chuck disse abrindo um sorriso enquanto seus olhos continuavam cheios de lágrimas

— uhuum - elena murmurou e sorriu — agora um beijinho, dizem que com um beijo tudo se cura mais rápido - a garota disse depositando um selo curto no dedo enfaixado do garoto

— obrigada elena, você é como uma mãe pra mim

O coração de Elena esquentou ao ouvir aquilo, ela amava Chuck, era sua criança única e favorita.

A DOR DO AMOR - MAZE RUNNEROnde histórias criam vida. Descubra agora