Amor em campo

décimo quinto.

Enquanto os beijos se intensificaram, eu desci meus lábios pelo rosto dela, deslizando suavemente até o pescoço. Senti Gabrielly arrepiar de leve sob o meu toque, seus olhos fechados e a respiração acelerada, como se ela estivesse se entregando completamente àquele momento.

Cada beijo que eu dava em seu pescoço era mais lento e profundo, e eu podia sentir sua pele macia reagindo ao meu toque. Deslizei meus lábios em uma trilha de beijos, alternando entre toques delicados e mordidas suaves, marcando-a com carinho e desejo. Cada vez que eu deixava uma pequena marca ali, ela gemia baixinho, entrelaçando as mãos no meu cabelo e me puxando para ainda mais perto.

Ela inclinou a cabeça para o lado, me dando mais acesso ao seu pescoço, e eu aproveitei cada segundo disso. Deixei um rastro de beijos que ia do ponto atrás da orelha até a curva onde o pescoço encontra o ombro. Eu sentia meu coração disparar ao ouvir os pequenos suspiros que escapavam de seus lábios, cada som me encoraja a continuar.

Eu sabia que aquelas marcas que eu deixava não eram só sinais de um momento de paixão, mas também uma forma de dizer que ela era minha, e que eu estava ali, de volta, sem querer mais nada além de estar com ela. Apertei seu corpo ainda mais contra o meu, sentindo a conexão entre nós crescer, como se a distância que nos separou antes nunca tivesse existido.

Gabrielly abriu os olhos, os lábios entreabertos em um sorriso ofegante, e me olhou como se eu fosse tudo o que ela precisava naquele momento. E era exatamente assim que eu me sentia, como se não existisse mais nada no mundo além de nós dois e dessa paixão que nos consumia, tão intensa que parecia queimar por dentro.

A atmosfera entre nós estava carregada de uma eletricidade irresistível, e o desejo se tornava quase impossível de ignorar. Enquanto meus lábios exploravam a pele delicada do pescoço dela, eu sentia uma urgência crescente, uma necessidade de estarmos completamente juntos, sem barreiras entre nós.

Gabrielly deslizou as mãos pela minha camisa, sentindo o tecido enquanto a intensidade de nosso momento aumentava. Com um movimento decidido, ela começou a desabotoar minha camisa, cada botão se abrindo como um convite. Quando a peça de roupa finalmente caiu, revelei meu peito para ela. O calor da sala parecia aumentar, e o olhar dela percorreu cada centímetro da minha pele, como se quisesse memorizar cada detalhe.

Com um sorriso provocante, Gabrielly puxou para baixo a parte de trás do meu pescoço, fazendo com que eu me inclinasse para mais perto dela, e seus lábios encontraram os meus novamente em um beijo ardente. Enquanto isso, suas mãos viajaram para a barra da minha camiseta, levantando-a com um toque ansioso. Eu levantei os braços, permitindo que ela tirasse a peça e a jogasse ao chão. Sentir a liberdade do toque dela contra a minha pele me fez sentir ainda mais próximo dela.

Ela se sentou, suas pernas balançando enquanto se afastava um pouco, e eu aproveitei a oportunidade para puxar seu vestido para baixo, lentamente, revelando sua pele macia e suas curvas de forma irresistível. O vestido escorregou até seus quadris, e eu a ajudei a tirá-lo completamente, admirando a beleza diante de mim.

Agora, estávamos quase totalmente despidos, a tensão e o desejo entre nós se intensificando a cada segundo. O olhar dela era sedutor, e eu podia ver a mesma paixão refletida em seu olhar. Com um toque suave, eu a puxei para mais perto novamente, nossos corpos se colidindo enquanto nossos corações batiam em uníssono.

Deslizei as mãos pela sua pele exposta, sentindo o calor e a suavidade. Gabrielly arqueou o corpo contra mim, e isso me fez sentir um impulso, um desejo de fazer aquele momento durar para sempre. Eu a beijei novamente, a intensidade aumentando enquanto a proximidade só aumentava. As roupas que ainda restavam foram rapidamente esquecidas, e estávamos apenas nós dois, entregues àquele momento de amor e paixão que parecia não ter fim.

Depois de um momento intenso e cheio de paixão, encontramos um descanso nas suaves carícias que nos cercavam. Eu estava deitado de costas no sofá, e Gabrielly repousava sobre o meu peito, seus cabelos espalhados em cascata, acariciando minha pele a cada movimento. O silêncio entre nós era confortável, preenchido apenas pela respiração tranquila dela e pelo suave batimento do meu coração.

Ela parecia tão serena, como se estivesse absorvendo cada detalhe daquele instante. O calor do seu corpo contra o meu era reconfortante, e eu me perdia na sensação de tê-la ali, tão próxima. Levantei a mão e passei os dedos pelos fios de cabelo dela, deixando que a suavidade me envolvesse ainda mais.

— Você é perfeita. — murmurei, olhando para o rosto dela. Gabrielly abriu os olhos e me lançou um sorriso suave, um brilho de felicidade refletido em seu olhar.

— Eu poderia ficar aqui para sempre. — respondeu, a voz suave e sonhadora.

— Eu também. Cada segundo longe de você só me fez perceber o quanto você é especial para mim. — disse, com sinceridade.

Um silêncio confortável se instalou entre nós enquanto aproveitamos aquele momento íntimo. Eu sabia que o mundo lá fora continuava, mas ali, naquele sofá, em nosso próprio pequeno refúgio, tudo estava em perfeita harmonia.

— O que você acha de fazermos algo divertido hoje? — perguntei, quebrando o silêncio.

— Tipo o quê? — ela perguntou, inclinando a cabeça para me olhar diretamente nos olhos.

— Que tal irmos ao parque, fazer um piquenique? Ou talvez um jantar em um lugar que você gosta? — sugeri, a ideia me animando.

Gabrielly sorriu, seus olhos brilhando com entusiasmo.

— Eu adoraria um piquenique! Faz tempo que não temos um momento só nosso, e isso parece perfeito.

— Então vamos nos arrumar e fazer isso acontecer. — respondi, sentindo a alegria crescer em mim ao imaginar o dia que teríamos pela frente.

Nos levantamos do sofá, e enquanto começávamos a nos vestir, pude perceber que a conexão entre nós não era apenas física, mas também emocional. Estávamos juntos, prontos para enfrentar o mundo, e eu sabia que cada dia que passássemos assim seria mais especial do que o anterior. Afinal, eu estava de volta, e a vida nunca parecia tão boa.