Diego costa
Já faz mais de uma semana que não troco uma palavra com a laura, até por que ela parece bem acompanhada com a visita de Ruan na casa dela.
Único contato que tive com ela foi nos dias que fui buscar o davi, e uma única palavra saiu das nossas bocas, "Oi", e parece que o folgado lá, tava gostando desse nosso afastamento.
Confesso que não foi fácil ficar longe dela, mas foi uma escolha minha, então tive que lidar, por mais que mil e uma coisas passaram em minha cabeça em relação a ele dormir na casa dela.
A diferença é que se fosse eu, tudo seria diferente, ela estaria estouradona, falando que não penso no meu filho, mas no caso dela, ele é só um "amigo de infância", que ela pediu carona na volta do hospital, me deixando com cara de tacho lá, e que trocou o papo comigo pra colocar as novidades da vida deles em dia.
Que bela hipocrisia, dona Laura.
Porém, entre toda a via, os pais dela me amam, e felizmente dona Mariana está em casa novamente, e vai ter até um churrasquinho hoje, logo, logo, e esse é o motivo de eu estar me arrumando agora.
O dia já está anoitecendo, e é uma bela sexta para um momento em família.
Recebo uma ligação inusitada, meu sogrão.
-Câmbio.-Dou uma pequena gargalhada.
-Fala, genro.-Fala em um tom de deboche.-Busca o davi na laura, ela vai vir mais tarde com o Ruan.-Ele diz pacificamente.
-Beleza.-Sinto um nó em minha garganta.
Nós já havíamos combinado o horário, mas ela realmente insiste em ficar um momento a sós com o folgado lá.
Espero que ela nunca mais cobre aquilo que ela também não faz.
Visto uma calça jeans preta, uma camisa da nike Branca, e um Air Force branco, o pai tá chique
Pego a chave do carro, e vou até o apartamento da laura.
[...]
Toco a campainha, e quem abre é justo o indivíduo que estou odiando e querendo matar.
A boca dele está meio avermelhada, e juro que não queria pensar que isso era algo relacionado a laura.
-Eai parça.-Estende a mão.
-Cadê o davi?-Entro esbarrando em seu ombro.
-Tá jogando videogame comigo.-Ele ri irônico.
-Filho, vamos papai.-Pego a mochila que está na cadeira.
-Papai.-A criança vem correndo em minha direção.
-Oi, meu amor. Beijo o pescoço e dou um cheiro, com ele já no meu colo.
Que tal terminarmos a partida a noite?-Ruan toca a barriga do davi.
-Vou dormir com papai hoje, tio.-davi diz deitando sua cabeça em meu peito, e acariciando meu pescoço.
Ah, sim-Ele diz sem graça.
Vamos no vovo?-Dou um cheiro em sua barriga.
-Sim, sim-Ele me agarra.
Eu saio daquele ambiente grudado com meu filho, e aparentemente ele é o único que ficou, meu porto seguro.
_e a mamãe? Pergunto no elevador.
Tave tomando banho. Ele me olha e afirma.
-Hum.-Resmungo.
-Vi ela chorando hoje, papai.-Diz acariciando meu rosto.
-É?-Questiono.-Sabe o por que?-Reforço.
-Não, não. Ele responde.
[...]
Chego na casa de Osvaldo e Mariana, e Pedro sai correndo no instante que abro a porta do carro.
O portão de abre assim que o davi se aproxima, e eu vou atrás.
-Oi, meu filho.-Mariana abre os braços e acolhe o menino.-Olá, querido.-Ela se aproxima de mim, com o davi no colo, e sela um beijo em minha testa.
-Boa noite, Dona Mariana.-Sorrio leve.
-Entre, meu filho. Dá um beijo no davi.
Vou seguindo ela, que me guia até o espaço
-Boa noite, campeão.-davi desce do colo de Mariana, e vai direto ao colo de Osvaldo.
-Oi vovó.-O menino pisca, e abraça.
-Trouxe o Papai contigo?-Seu Osvaldo questiona.
-Não, o papai me trouxe com ele.-O menino diz e tira o sorriso de nós três.
-Te amo.-Mando um beijo de longe para ele.
-Teu papai te atura, né espertinho.-Meu sogro pisca.
-Sim, sim, ele não vive sem mim, vovõ.-O menino diz sério e com os braços cruzados.
-Você é convencido, né?-Dona Mariana diz rindo.
-Ele é, mas isso é verdade. Afirmo.
-Viu, viu.-davi diz marrento.
-Tem certeza que não teve um caso com a minha filha a cinco anos atrás?-Osvaldo tira com a minha cara.
Não lembro de ter encontrado uma mulher maravilhosa a cinco anos atrás.-Pisco.
Eu realmente amo ela
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Talvez Seja Em Outra Vida,meu Jogador-diego Costa
Fanficum relacionamento de altos e baixos!