꧁•⊹٭𝙲𝚊𝚙í𝚝𝚞𝚕𝚘 25٭⊹•꧂

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Fecho as janelas, cortinas, tudo!

Não posso crer... ele está atrás de mim.

Kael está atrás de mim. Não há dúvidas.

O carro aquele dia do cinema, agora isso???

Meu pai ficara espantado pela maneira como cheguei em casa e disse que cheguei cedo, mas não cheguei a responder. Corri para o quarto e tranquei tudo o que se podia trancar.

Somente agora paro e respiro fundo.

Kael...

Ele estava se masturbando enquanto me encarava sem blusa.

Abro uma pequena fresta pela cortina.

Nada. O carro dele não está onde pensei que estaria.

Vou para o banheiro, preciso de um banho depois disso, mas simplesmente não consigo esquecer aquela cena...

Algo queima dentro de mim.

Não... eu não posso estar me sentindo assim...

Meu ventre arde com a lembrança daquela visão, como sua mão parecia enorme, assim como...

Molho a cabeça em água gelada.

Uma vez, Taylor conversara comigo sobre esse assunto, durante o ensino médio, eu tinha apenas 16 anos, e ela, 20.

Um garoto da terceira série me chamou para ver um filme em sua casa, e na época, Taylor era como minha mãe para mim, tudo o que minha mãe me ensinaria, ela ensinou. Mesmo sendo apenas minha melhor amiga.

Ela me perguntou se eu amava e confiava no garoto, lembro que ri e disse "nem fodendo" e que aquele garoto era extremamente irritante e não podia ver um rabo de saia.

Então ela riu e disse que eu jamais deveria aceitar aquele convite então.

Claro que fiquei curiosa sobre o porquê.

E fora então que ela me deu uma aula aprofundada de educação sexual. Eu sabia que homens e mulheres eram diferentes biologicamente por conta das aulas de biologia e palestras, mas eu não sabia da parte mais... perigosa disso.

E então Taylor me contou sobre a sensação de desejar alguém. E como suprir essa sensação até ter a tal pessoa.

Eu não teria Kael, mas deslizei a mão até o meio de minhas pernas.

O primeiro toque foi como um espasmo.

Até que eu acertei um ponto que... céus.

Kael podia fazer isso?

Insiro um dedo, é desconfortável no início, mas depois de um tempo, acabo desejando um segundo.

Meus dedos são finos e pequenos, mas os de Kael...

Apoio a cabeça na parede do box.

Serro a mandíbula para não soltar ruídos.

E então me lembro de quando Kael chupou meus seios. Os acaricio... mas nada que eu faça chega perto da sensação que ele causou...

Estou perdida, minha mente está em branco e não consigo pensar em mais nada, apenas naquela sensação deliciosa que ele despertou.

Ouço uma batida na porta que me arranca do transe.

Emily? — é Anna Laura.

Retiro os dedos imediatamente e fecho o chuveiro.

Não acredito que esqueci o principal: a porta.

𝓨𝓸𝓾𝓻, 𝙵𝚘𝚛𝚎𝚟𝚎𝚛 𝘢𝘯𝘥 𝙀𝙫𝙚𝙧Onde histórias criam vida. Descubra agora