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HALLOWEEN SPECIAL - HAPPY FAMILY (+21)

Aos 14 anos, Jason foi embora de Beverly Hills para Toronto no Canadá... E por um tempo, vivia uma vida tranquila, junto ao seu primo, Jaden que uns 2 anos depois, começou a morar com eles. Como na outra versão da sua história, ele sofreu um bullying massivo na sua escola... A diferença é que aqui, Nicolas nunca apareceu. O garoto então teve um ensino médio isolado na escola, nunca teve coragem de conversar com Luna, falar com a sua mãe... Nem nada...

E por causa disso, a tentativa do carro atropelar Matt, aconteceu... Matt ficou em coma no hospital, e seus pais tiveram que o levar as pressas para longe da cidade... O mais longe possível... Até chegar em uma cidade pacata, que mesmo perguntando várias vezes... Ninguém respondia. Havia uma casa por lá que era bastante recomendada por um conhecido do pai do garoto, dizia que era totalmente segura e que ninguém ia pra lá a anos, que até seria impossível saber que os quatro estavam por lá...

Ao chegarem na casa, a mãe do garoto, que carregava um olhar triste em seu rosto, entregou as malas para cada um dos rapazes, que foi entrando um de cada vez na casa.

- Sério? Tio Jaime, como a gente vai viver nessa casa em? Nem tem sinal aqui. - Diz Jaden enquanto levanta o celular pro alto tentando encontrar sinal. Jaime olha sério pro garoto e respira fundo.

- Ótimo... Assim não precisamos nos preocupar em acabar nos encontrando... - Diz o mais velho enquanto leva a mala para o andar de cima, que ficava o seu quarto.

Jason fica observando a casa ainda com uma expressão seria. Sua mãe chega no local e toca no ombro do mais novo.

- Filho... Não se preocupe tá bem?... Sei que deve estar se culpando com tudo isso por dentro... Mas confia em mim, vai dar tudo certo... Daqui 2 anos, voltaremos para Toronto ou... Até mesmo voltar pra Califórnia... Ou ainda melhor! Eu posso te levar pro Brasil! Imagina filho, você vai poder ver toda sua família da sua raiz materna... Eu posso até mesmo te ensinar mais do português... - Ela tenta o animar, mas ele continua a olhando desanimado e sem nenhuma esperança. Os pais não sabiam o motivo dele ter feito isso, então ele sentia que por dentro, sua mãe deve pensar que seu filho é algum tipo de psicopata...

- É... Talvez seja legal mãe... - Responde Jason com uma voz serena. Ele leva sua mala até o 3° andar da casa, onde ficava seu quarto. Ao chegar no local, ele sente uma sensação de desconforto, e a tensão daquele lugar estava pesada, ele olha pro outro lado do corredor e vê uma porta de madeira escura. O garoto solta sua mala e se aproxima do móvel com curiosidade e apreciava a porta tão bem feita, mas o que mais lhe chamou atenção, foi ela ser completamente protegida por correntes enferrujadas e papéis escritos bem nas frestas da porta em um idioma que ele não conseguia identificar.

Não desistindo a sua curiosidade. O garoto começa a puxar a porta, na tentativa de fazer as correntes quebrarem e ele conseguir ver o que estava do outro lado, mas a porta não mexeu nem um pouquinho se quer. Ele tenta olhar pelas frestas, mas os papéis o impediam de ver, depois de várias tentativas para ver o que tinha, ele desistiu e levou a sua mala pro seu quarto, que era ao lado do de Jaden.

[02:58 da manhã]

Jason não conseguia pregar os olhos pela tamanha curiosidade que sentia sobre aquela porta. Por que estava trancada? Por que tinha aqueles papéis colados? Por que ele não conseguia parar de pensar naquela maldita porta?
Não aguentando mais, ele se levantou da sua cama e foi em direção à porta novamente. Tentando fazer silêncio, ele mais uma vez tenta abrir a porta, tentou usar as chaves da casa para poder abrir o cadeado, mas nenhuma das que ele tentou usar funcionou. Já cheio de ódio, ele começa a balançar ao órgão como da outra vez, mas dessa vez houve um pequeno resultado... Ele escutou o barulho de algo rasgando, e ao olhar a porta, ele viu que um dos papéis que estava na porta, havia se partido no meio. De repente, o clima fica extremamente pesado e parecia que a casa fez total silêncio, fazendo Jason conseguir ouvir sua própria respiração e seu coração palpitar acelerado.