Chegada | O1

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QUINTA FEIRA - 17 DE OUTUBRO DE 2024

Isabela acordou com o despertador às 05:20 da manhã com seus olhos pesados devido ao pouco tempo de sono. Quarta-feira era definitivamente o pior de sua semana e graças a Deus ele já havia passado. Em compensação, quinta era seu dia mais tranquilo. Aquele em que saía as 15:00 de seu trabalho e podia dormir o resto do dia.

Ela se levantou de sua cama desanimada, caminhou até o banheiro, ligou a luz e logo entrou no box para tomar seu banho. Debaixo do chuveiro quente ela foi despertando rapidamente, aquele não era um banho para se limpar, apenas para tirar o suor da madrugada. O Rio de Janeiro era insuportavelmente quente, até mesmo de madrugada.

Depois de cerca de sete minutos, ela saiu do banho e voltou para seu quarto. Se vestiu, calçou seus tênis, passou desodorante e perfume e voltou ao banheiro para arrumar seu cabelo e fazer uma leve maquiagem.
Quando finalmente terminou tudo foi para a cozinha, preparou um achocolatado e um pão na sanduicheira como café da manhã. Assim que terminou de se alimentar, voltou ao banheiro, escovou seu dentes e finalmente se aprontou para sair de casa. O relógio em seu pulso marcava 06:00 e seu ônibus passava exatamente 06:08, por sorte o ponto de ônibus não era muito longe de seu apê.
Isabela fechou a porta de casa, pegou o elevador e foi para a recepção, deu bom dia à Raimundo, o porteiro e saiu do prédio.
Obviamente, o sol já estava forte, demonstrando que o dia seria quente e longo.

A garota caminhou pela rua já observando o movimento da cidade, muitos carros e várias pessoas com bicicletas. Apesar de não morar no centro, a cidade inteira estava lotada pelo tão aclamado show do Bruno Mars no fim de semana. E a cada dia que se aproximava, a cidade enchia mais.
O ônibus não demorou para chegar em seu ponto e então embarcou.

Depois de quarenta e cinco minutos, Isabela já estava no centro da cidade. Ela desceu no ponto mais perto de seu serviço e começou a caminhar até o restaurante onde trabalhava.

— Oi pessoal! - cumprimentou alguns colegas que estavam na entrada.

A cozinha já estava a todo vapor com os pães saindo no delivery. De fato, o comércio abria às 07:00 mas desde as 06:00 já se podia pedir pão e outras coisas pelo delivery. A função de Isabela era atendente então sua jornadas só começava quando de fato o restaurante abria.

— Oi queridos! - ela cumprimentou seus dois amigos próximos.

— Oi Isa! - José a abraçou.

— Oi diva. - Kauã respondeu enquanto esfregava um pano molhada na mesa.

— O que você tá fazendo? - perguntou deixando sua mochila no banco estufado.

— Ele tá sendo paranóico, disse que ontem derrubaram chopp nessa mesa e a marca não sai de jeito nenhum.

Isabela olhou para cima e viu o número indicado, se aproximou da mesa e observou a mancha.

— Kauã, essa mesa tá manchada desde que entrei aqui, é marca na madeira mesmo. Você nunca percebeu?

— Quê? Claro que não, apareceu aqui ontem. Eu vi o cara derrubando.

— É na madeira, nunca vai sair. - a garota respondeu calmamente e então saiu dali indo guardar sua mochila nos vestiários.

A garota guardou sua mochila, e se sentou na poltrona do quarto antes de sair. Aproveitaria aqueles últimos dois minutos antes do comércio abrir. Ela entrou no whatsapp, Instagram e por último abriu o twitter, começando a navegar.

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