Farah Olsen tinha uma inteligência diferenciada das demais crianças que tinham o privilégio de estudar na mesma escola. O seu professor, que foi demitido neste ano, não achava necessário a presença de seus pais nas reuniões de escola, porque ela sempre alcançava as melhores notas e seu comportamento era neutro. Não era muito quieta, nem muito bagunceira. Era uma criança excepcionalmente inteligente, e adequadamente sociável. Sua beleza era genuína. Seus cabelos eram loiros e ondulados. A intensidade de seus olhos eram idênticas às de um mar.
Ela morava em São Francisco, uma cidade extensa, que dava espaço para a escola, seus vizinhos, e outros locais que ela frequentava.
Sua mãe se chamava Marie Olsen, uma senhora de 32 anos, extremamente rígida em questões de religião. Ao contrário da filha, tinha seus cabelos negros, e aparentemente era rigorosa, mas seu coração era tão mole quanto um Marshmello.
Já seu pai foi a vítima que Farah puxou. Sua idade era de 36 anos. Ele tinha uma doença cardiovascular, que tinha de ser tratada o quanto antes, mas devido às condições, eles não puderam pagar.
Comumente, iam à igreja, e em suas orações, sempre acrescentavam sobre a doença do Marcus, e pediam a Deus a cura.
Segunda-feira, dia 13 de junho, de manhã, Farah se alarmou imediatamente ao escutar a zoada de seu alarme. Ela era uma criança bastante pontual em seus compromissos, que costumamos chamar de escola. Foi freneticamente até o primeiro andar, onde ficava a cozinha. Por mais que ela fosse excepcional em alguns aspectos, sua infância era igual a de todas as crianças normais.
- Bom dia, meu amor! - falou marie, enquanto preenchia a mesa com muitas variedades de comidas.- Eu tive um sonho muito bonito. - farah esbugalhou os olhos, e falava numa energia contagiante. - Sonhei que a gente adotava um cachorro, e eu coloquei seu nome de Carl. E ele era tão fofo.
- Deve ter sido! Os animais são as maiores bençãos de Deus. Mas você sabe que não temos condições para cuidar de um. É muita responsabilidade! - explicou.
- Eu não disse que queria um.
- Mas sei que foi sua intenção.
Farah abriu um sorriso de afirmação, e se serviu.
Ao sair de casa, Farah deu um abraço apertado na mãe e lhe ofereceu um beijo molhado na bochecha. Suas costas doíam demais, por conta do peso dos livros que ela carregava na bolsa. Ela sentou-se num banco para poder aguardar a chegada do busão. O meio de transporte que a levava até à escola. Suas mãos começaram a se agitar, pois sabiam que as provocações iriam atormentar- lá o quanto antes. Logo ela se estremeceu quando o busão soltou uma fumaça que ardia as narinas de qualquer um.
- A garota prodígio está entrando! - falavam, com o propósito de provocá-la.
- A loira do busão! - todos desataram a rir.
Ela sempre optava por sentar no fundo do busão, para evitar as piadinhas e os trocadilhos em sua volta. No começo, foi difícil de compreender o ódio que as pessoas sentiam dela, mas ao decorrer dos tempos, virou algo monótono. Seu entendimento sobre esse assunto era elevado. As pessoas sempre sentirão inveja e ódio daqueles que têm tudo. Tudo que o dinheiro jamais comprará.
.............
VOCÊ ESTÁ LENDO
O Poder Da Inteligência
General FictionFarah Olsen convive em uma família humilde, que em troca do dinheiro, lhe oferece amor e cuidado. Aos 11 anos, foi sequestrada por um obsessor, procurado pela polícia devido seus crimes, onde saiu plenamente, sem ter tido uma pena justa. Agora, Fara...