Capítulo 1: A Ascensão dos Clãs

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No mundo das artes, a cidade de Atena era um palco vivo, onde cada rua era uma pincelada, cada nota musical ecoava nos becos e cada dança se refletia nas sombras das paredes de pedra. Situada às margens do Rio Correnteza Harmônica, Atena não era apenas uma cidade; era um santuário para todos que possuíam um dom artístico. Ali, a magia se entrelaçava com a criatividade, transformando manifestações artísticas em poderes tangíveis.

Atena era dividida em diferentes bairros, cada um representando um clã artístico específico, cujas tradições e rivalidades moldavam a sociedade há gerações. Os clãs não eram apenas famílias; eram legados de arte pura, que passavam suas habilidades e filosofias de geração em geração.

Os Clãs Artísticos de Atena

1. Clã Da Vinci (Escritores e Pintores):
• O clã mais antigo e, talvez, o mais enigmático. Com raízes nas tradições renascentistas, os Da Vinci acreditavam que a arte era uma forma de registrar a alma humana, seja por meio de palavras ou de traços de tinta.
• Os escritores podiam trazer suas palavras à vida, enquanto os pintores eram capazes de dar movimento às suas criações. No entanto, a escrita era considerada a arte mais perigosa, pois podia alterar a própria realidade.
• Claus Laerth Da Vinci era o último escritor do clã, carregando o peso de um legado quase extinto e uma magia que muitos temiam e respeitavam.

2. Clã Mozart (Musicistas):
• Mestres da música, os Mozart acreditavam que as melodias podiam acalmar o espírito e dominar o caos. Suas habilidades mágicas incluíam o uso de instrumentos encantados para hipnotizar, manipular emoções e, em alguns casos, até controlar elementos do ambiente.
• O clã se dividia entre os que buscavam a harmonia perfeita e os que usavam a música como arma, explorando os limites das notas proibidas.
• Athos Lancelot Mozart era um dos músicos mais promissores de sua geração, conhecido por sua melodia sombria chamada "Rosa Negra", que evocava pétalas dançantes com um toque trágico.

3. Clã Taglioni (Dançarinos):
• Este clã era sinônimo de graça e precisão, com habilidades que transformavam danças em encantamentos. Suas coreografias podiam evocar espíritos elementais, criar ilusões e até mesmo alterar a gravidade ao seu redor.
• Os Taglioni eram famosos por suas danças etéreas, como o Passo Borboleta, e seus membros frequentemente se destacavam por sua disciplina quase obsessiva em busca da perfeição.
• Émer Taglioni era uma das dançarinas mais talentosas de sua geração, conhecida por sua obstinação e paixão. Sua dança era tanto uma expressão de beleza quanto uma arma letal.

4. Clã McCracken (Escultores):
• Os escultores do clã McCracken podiam dar vida a suas criações de mármore, bronze ou madeira, criando guardiões protetores ou guerreiros imponentes. Para eles, a escultura era uma forma de imortalizar memórias e lendas.
• Suas obras eram conhecidas por sua durabilidade e força bruta, frequentemente usadas como defesa nos confrontos entre clãs.

5. Clã Fuller (Dançarinos de Performance):
• Diferentes dos Taglioni, os Fuller usavam a dança como uma forma de manipulação emocional, explorando movimentos que evocavam emoções intensas, como medo, desejo ou êxtase.
• Sua dança mais famosa, a Dança da Serpente, era conhecida por suas propriedades hipnóticas, capaz de paralisar adversários ou encantá-los ao ponto de perderem a vontade própria.

6. Clãs Menores:
• Além dos clãs principais, havia outros menores, como os Origamistas, que usavam dobras de papel para criar criaturas encantadas, e os Teatristas, mestres da ilusão e do disfarce.
• Embora menores, esses clãs desempenhavam papéis importantes em Atena, contribuindo com suas especialidades para a diversidade das artes mágicas.

Claus e os 7 Instrumentos Das Sombras Onde histórias criam vida. Descubra agora