023 | "é o cruel, ainda é o cruel"

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8 meses de namoro

me acordei dentro de uma caixa totalmente desesperada, ao olhar para os lados percebi que estava dentro da caixa, não aceitando que tudo iria se repetir novamente gritei em negação

— NÃOO! - gritei batendo nas grades, eu não aceitava aquilo novamente.

ELENA! ELENA! ELENA! - Ouvi gritos me chamando, o elevador chegou até o teto e as portas foram abertas me fazendo acordar, era só um sonho

— ELENA! ACORDA TEMOS QUE IR - Minho gritava me acordando

Fui puxada para fora do helicóptero, começamos a correr até um enorme portão

— CRANKS TEM CRANKS AQUI! - o soldado gritou e milhares de tiros foram disparados enquanto corriamos até o portão.

O portão se fechou quando entramos revelando uma sala agitada cheia de funcionários, alguns guardas nos levaram até uma sala distante nos trancando lá. Depois de alguns minutos um homem apareceu abrindo a porta

— vocês estão bem? - o homem perguntou, logo de cara não confiei muito nele. — peço desculpas pela confusão enfrentamos um enchame

— quem é você? - perguntei a ele

— é por minha causa que estão vivos e eu pretendo mantê-los assim agora venham comigo, nós vamos ajeitar vocês - o homem saiu andando

Todos fomos atrás dele caminhando logo atrás.

— podem me chamar de senhor Janson, sou o administrador - ele falava enquanto andava
— pra nós isso é um santuário estamos salvos dos horrores do mundo lá fora, vocês devem ver como um abrigo

— vai levar a gente pra casa? - Thomas perguntou

— por assim dizer, pena não ter sobrado muito de onde tenham vindo mas nós temos um lugar pra vocês, um refúgio fora do deserto onde o cruel nunca mais vai acha-los, gostam da ideia?

— porque você tá ajudando? - Minho perguntou

— digamos que o mundo lá fora está em uma situação muito precária, estamos todos pendurados por um fio muito fino. O fato de crianças serem imunes à aquele vírus faz de vocês a maior chance de sobrevivência da humanidade infelizmente isso torna vocês alvos, como sem dúvidas vocês já notaram. Atrás dessas portas está o novo começo das novas vidas de vocês - o homem passou um cartão na porta abrindo logo em seguida revelando um corredor extenso — mas pra iniciar, vocês iram tomar um banho, você - ele apontou para teresa
— e você vão vir comigo até outro banheiro, por serem as únicas garotas merecem mais privacidade

— tudo bem, por tanto que coloquem elas no mesmo quarto que a gente, ambas são da família.
- Minho falou

— claro, irei devolver assim que elas terminarem o banho delas. - o moço disse gentilmente, eu e teresa fomos para banheiros diferentes dos meninos, entramos no banheiro e ligamos o chuveiro retirando nossas roupas, havia um pequeno muro separando nossos corpos

— tá tudo bem entre você e o newt? Parece que nem se olham desde que fugimos - teresa disse retirando sua roupa e logo entrou embaixo do chuveiro

— só consigo pensar no Chuck - liguei o chuveiro deixando a água cair sob mim

— ele não merecia aquilo, deveria estar conosco
- teresa

— porque esse homem está nos ajudando?
- perguntei a ela

— eu não sei, mas tenho uma boa impressão sob ele, parece confiável

— confiável? - ri debochando

A DOR DO AMOR - MAZE RUNNEROnde histórias criam vida. Descubra agora