Prólogo

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            𝙊 𝙈𝙞𝙨𝙩𝙚́𝙧𝙞𝙤 𝙙𝙖 𝙂𝙖𝙧𝙤𝙩𝙖 𝙋𝙚𝙧𝙙𝙞𝙙𝙖

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Em um lugar distante, desconhecido pelos mortais, um professor com asas de águia e rabo de Leão caminhava com as crianças pelo reino de Elfenor, fazendo uma pequena "excursão" escolar pelo reino, o que é bastante comum para os pequenos entre cinco á sete anos.

Os pequenos estavam agitados, conversando, gritando e rindo. O homem, já cansado da agitação das crianças, apressou o passo e caminhou até o lago do reino.
—Sentem se.
  As crianças obedeceram, se sentando e pegando lanches dentro das pequenas bolsas.
—Sr. Jeff, conte uma história!
—Sim! Conte uma história! –As crianças gritaram em coro. O velho homem suspirou e olhou para as crianças em silêncio por alguns segundos com seus olhos cansados antes de suspirar e ceder.
—Tudo bem, se me prometerem que vão ficar em silêncio, conto a história da floresta do Reino.
As crianças gritaram em comemoração, o professor fez sinal de silêncio e logo, começou a contar a sombria e triste história da floresta do reino:

  "Na grande floresta do Reino, cuja com a reputação de perigosa, havia um casal extremamente poderoso, o rei e a rainha de Elfenor, atrás de seu filho caçula, o qual não tinha uma boa fama para o povo dali, já que ele é o único príncipe que tinha o costume de irritar o Reino inteiro com suas travessuras. O garoto tinha costume de roubar algumas mercadorias dos vendedores. Se não fosse pela reputação da família, o garoto estaria na miséria.

   O rei olhava com decepção para o filho, já havia avisado muitas vezes para ele nem sonhar em pisar os pés na floresta. A rainha dava uma grande bronca no filho caçula, enquanto o primogênito, que comandava toda a escolta do Castelo, apenas observava a cena se desenrolar e andava ao lado do irmão.

  O rei, por outro lado, estava sério, segurando a mão da esposa.
  Tudo corria até que bem, até eles sentirem uma brisa forte. O jovem príncipe, curioso como sempre, olhou para trás e congelou no lugar. O rei e rainha puxaram os dois filhos para trás, enquanto a escolta sacava as espadas e escudos. Ali, havia uma criatura enorme, que soltava uma névoa escura e sombria, olhos extremamente vermelhos com desejo de sangue. A névoa os cercou, não dava para ver mais nada. O desespero do casal pela segurança dos filhos, os fez mandarem eles correrem e se esconderem em algum lugar, o irmão mais velho não hesitou, puxou o caçula pelo braço e o arrastou para longe dali, lutando para enxergar na névoa e sair.

A névoa causava uma ardência insuportável nos olhos, como a fumaça em um incêndio. Por algum milagre, os irmãos saíram vivos e ainda conseguindo enxergar.
    A vila logo ficou sabendo, se reuniram para encontrar o seu amado rei e sua amada rainha, mas quando chegaram no local, encontraram a escolta inteira derrotada. Todos foram mortos pela Fera misteriosa. Com muita pouca esperança, procuraram o rei e a rainha. Os corpos foram encontrados dois dias depois, um pouco mais longe do local onde ocorreu o ataque.

O casal foi encontrado abraçados. Aparentemente, o rei abraçou a sua amada, na intenção de acalmá-la do medo e desespero. Todos se lamentaram e se emocionaram pelo casal ter morrido em um abraço, achando bela a forma, demonstrando o amor eterno que eles tinham."

   "Foram retirados os corpos do homem e da mulher, deixando os cinco filhos que eles deixaram para trás com uma dor profundo, mas apenas o caçula sentiu uma culpa eterna.
   Consumido pela culpa e a dor do luto, uma dor eterna, o filho mais novo fugiu das terras do reino, querendo recomeçar do zero e esquecer da dor da perda dos pais e se livrar de olhares de julgamento de pessoas do Reino, que sempre cochichavam sobre ele.

    O dia ficou conhecido como "mar de sangue" e ali surgiu a o nome da floresta. A Floresta do Eterno. Onde morreu um amor eterno, e teve início de uma culpa eterna no príncipe mais novo."

   As crianças ouviram a história atentamente, os olhos vidrados no professor, ouvindo claramente cada palavra que saía da boca do homem. Ao terminar, uma garotinha com olhos de um animal, parecidos com uma coruja, levantou a mão.

—Sim, Wendy?
—É verdade que temos uma princesa desaparecida?
  Senhor Jeff mordeu o lábio inferior e assentiu com a cabeça. 
—Sim, é verdade. Há doze anos a princesa, filha caçula do rei Nimrod, desapareceu na floresta.
—Mas o que aconteceu com ela?
O homem suspirou, olhando para os pequenos, tão jovens, assim como a princesa que sumiu em uma noite que aparentava ser normal.

—A verdade é que... Ninguém sabe o que aconteceu, ela sumiu em uma noite, sem deixar rastros, sem nenhuma explicação.
  Algumas crianças trocaram risadinhas, outras pareciam um tanto assustadas.
—Que assustador! Alguém a levou embora?
  O velho homem estalou a língua, confirmando o comentário.
—Foi. Alguém, que não foi pego até hoje, a levou embora.

   "Acredita-se que, por ela ser princesa e ser poderosa assim como toda a família real, alguém a levou em busca de poder. A princesa Lua era a caçula do rei, a mais frágil do castelo. Os guardas reais disseram que, qualquer um que tentasse levá-la em algum momento em que ela estivesse sem escolta, o indivíduo conseguiria facilmente, por conta da princesa ser fraca demais. Ela também era inocente, acreditava em tudo que diziam para a pobrezinha. Ela era jovem demais para entender que existia, e ainda existe 𝘮𝘶𝘪𝘵𝘢 maldade por aí."

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𝑂𝑖𝑜𝑖𝑜𝑖! 𝐸𝑠𝑝𝑒𝑟𝑜 𝑞𝑢𝑒 𝑡𝑒𝑛ℎ𝑎𝑚 𝑔𝑜𝑠𝑡𝑎𝑑𝑜 𝑑𝑎 𝑙𝑒𝑖𝑡𝑢𝑟𝑎! 𝐸𝑠𝑠𝑒 𝑒́ 𝑎𝑝𝑒𝑛𝑎𝑠 𝑜 𝑝𝑟𝑜́𝑙𝑜𝑔𝑜, 𝑝𝑜𝑟 𝑖𝑠𝑠𝑜 𝑎𝑖𝑛𝑑𝑎 𝑣𝑒𝑚 𝑚𝑢𝑖𝑡𝑎 𝑐𝑜𝑖𝑠𝑎 𝑝𝑜𝑟 𝑎𝑖! 𝐷𝑒𝑠𝑐𝑢𝑙𝑝𝑒𝑚 𝑞𝑢𝑎𝑙𝑞𝑢𝑒𝑟 𝑒𝑟𝑟𝑜 𝑜𝑟𝑡𝑜𝑔𝑟𝑎́𝑓𝑖𝑐𝑜 𝑞𝑢𝑒 𝑒𝑢 𝑡𝑒𝑛ℎ𝑎 𝑐𝑜𝑚𝑒𝑡𝑖𝑑𝑜. 𝐹𝑖𝑐𝑜𝑢 𝑐𝑢𝑟𝑡𝑜 𝑚𝑎𝑠 𝑓𝑖𝑧 𝑐𝑜𝑚 𝑏𝑎𝑠𝑡𝑎𝑛𝑡𝑒 𝑒𝑠𝑓𝑜𝑟𝑐̧𝑜.

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⏰ Última atualização: Oct 20 ⏰

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