Lisa sempre soube que há diversas maneiras de um destino se enlaçar a outro, no entanto ela jamais se preparou para a perda da sua melhor amiga e logo depois a obrigatoriedade de seguir o tratamento com um médico recluso, babaca, mau humorado, fecha...
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Fico tão concentrada nos meus pensamentos que só esqueço deles quando o Damon sai de dentro de mim. Meu peito ondula e sinto a sua falta no mesmo instante e apenas um vazio insuportável sobrou no lugar e aquilo me deixou tão assustada quanto surpresa.
O fito e ele me encara de volta e não sabia como, mas tinha absoluta certeza que estávamos tendo o mesmo pensamento perigoso, principalmente quando ele retirou a camisinha do seu corpo só para colocar outra no eixo duro que possui e logo em seguida me encara com uma expressão carregada de sofrimento que se assemelha a de cachorrinhos que desejam mais um pouco de ração.
Merda!
Ele vai ceder e se fizer isso, provavelmente irei fazer o mesmo!
Jesus!
Prometemos uma vez só, era para esse tesão louco ter sumido dos nossos sistemas, não aumentado!
Não é possível que isso esteja acontecendo. Na verdade, isso não devia estar nem em nosso pensamento!
Devo estar imaginando coisas, pois não é possível que o Damon Vamerrer esteja com um olhar desse, daqueles que é óbvio que vai me pedir desesperadamente uma coisa que quer que eu aceite, uma que eu acho que não tenho como negar.
— Deixa eu entrar dentro de você de novo, pequena cobrinha. — Pediu. Não, ele implorou manhosamente em tom de súplica. Suas pernas longas dão passos lentos até mim e engulo em seco a cada segundo que o vejo mais perto e o meu peito está totalmente fora de ordem.
Porra!
Ele fez o que eu achei que jamais ia fazer.
— Prometemos só uma vez... — Sussurrei de volta querendo o que ele propôs, mas não tendo certeza se deveria, afinal amanhã o Damon pode dar uma de louco e jogar na minha cara o quão fomos imprudentes ou que quebramos regras essenciais para a nossa convivência profissional... Caralho! Ele é o meu médico, eu sou sua paciente. E, temos que conviver um com outro até que o tratamento termine.
O homem de madeixas loiras caminha até mim e me encara com um fogo que eu não consigo negar, nem escapar de me queimar. Ele é uma centelha e juntos somos um fogarel .
Engulo em seco quando sua boca se aproxima dos meus lábios e me espanto quando o médico arrogante não termina o ato de nos juntar em um só. Damon não me toca, pois me deixou como a única detentora dessa equação. Era um ato claro que mostrava que apenas a minha decisão importava. Entretanto, seus olhos estão grudados nos meus e um desejo quente subiu por todos os meus membros.
Eu o queria ver com a sua irís de verdade, não queria que ele se escondesse, não de mim.
— Que se foda o acordo, Deiv! — Exclamou dando de ombros e me fitando com os seus olhos azuis totalmente dilatados. — Tudo que eu quero é você gemendo em cima de mim, sentir os seus lábios de novo, a sua pele, o seu cheiro e vou deixar você escolher o que quer e se a resposta for não, esqueceremos tudo que fizemos aqui. — Avisou e respirou fundo abrindo a boca para complementar, no entanto sabíamos que não podíamos esquecer o que rolou, não quando nos encaixamos tão perfeitamente.
