9. NOVE

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Eu esqueci de postar a att ontem, porque pensei que era dia de sexta. Me atrapalhei. Mas aqui está.
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Eunchae não está no quarto. Quando Jimin a deixou estava quase dormindo, mas ao entrar para ver se está bem, vê a cama vazia. E não responde quando ele chama.

Jimin abre uma porta, procurando no outro quarto, fecha e vai ao quarto seguinte. Chama Eunchae várias vezes, mas não obtém resposta. Tinham brincado muito hoje mais cedo, já que não queria pensar em Jungkook. Mas não funcionou. Mesmo depois da cavalgada, das horas brincando na praia, de fazer artesanato com Eunchae, ainda sentia os lábios dele em sua pele. Nem mesmo o chuveiro frio, que imaginou amenizar o calor e o desejo que ainda vibravam em seu corpo, tinha adiantado.

— Eunchae? Querida? — O som ecoa no quarto vazio.

O tom de voz vai ficando mais alto quando não consegue encontrá-la, e o pânico começa a dominá-lo. Correndo de um quarto para o outro, chega à ala oeste, e entra no quarto amarelo. Ali estão as telas e pincéis, exatamente como os deixou. Jimin olha para a calça de pijama caída no chão com expressão de desgosto ao lembrar como havia cedido ao toque de Jungkook, se esquecendo de tudo.

Pegando-a com um gesto brusco, volta ao corredor principal, abrindo armários, olhando atrás de portas.

— Venha, Eunchae! Isso não tem graça.

Para de repente, pensando ter ouvido um som abafado, na direção do corredor principal. Mas não encontra nada ali. Jimin sai correndo de casa, encontrando Dewey na garagem. Ele está limpando o carro e ergue os olhos ao vê-lo.

— Ajude-me a procurar Eunchae. Não consigo encontrá-la. Acho que deve estar se escondendo de propósito.

Preocupado, Dewey larga tudo e sai para procurar a menina nos jardins e nos outros locais fora da casa, enquanto Jimin retorna para dentro.

Olhando pela janela do salão, Jimin procura ver se há pegadas na areia, na direção da água, mas não há nenhum sinal de que Eunchae tivesse passado por ali. Ele sente uma ponta de alívio, mas ainda assim, onde ela está? Por que não responde?

Jimin continua a chamar checando todos os lugares onde uma criança poderia se esconder. O medo cresce  dentro dele. Embora a casa seja segura, protegida por alarmes, continua pensando no que Jungkook disse. Que alguém poderia sequestrar a menina para pedir resgate. Não quer assustá-lo, mas Dewey entra e diz:

— Nada, nem sinal dela.

Jimin agradece, corre para a escada e sobe os degraus de dois em dois, na esperança de que Eunchae tenha voltado ao quarto. Mas a cama está vazia. Volta a chamar, sem obter resposta.

Jimin ouve ruídos no quarto de Jungkook, e a raiva da noite anterior volta. Subindo a escada, bate na porta.

— Sim? — Ele pergunta.

— Abra a porta!

— Não.

— Já disse que estou cansado de ouvir isso. Agora, abra, ou juro que vou derrubá-la com uma das suas preciosas espadas antigas.

Jungkook olha para a porta, desejando abri-la e beijar Jimin.

— Então decidiu apelar para a violência? — Provoca.

— Preciso de sua ajuda, Jungkook. Eunchae desapareceu.

Jungkook solta os pesos com que se exercitava, e eles provocaram um baque alto ao bater no chão.

DOMESTICANDO A FERA - Jikook Onde histórias criam vida. Descubra agora