Capítulo 51

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੭࣪  51
Jennie

— QUER COMPRAR ALGO PARA COMER EM CASA À NOITE?

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QUER COMPRAR ALGO PARA COMER EM CASA À NOITE?

— Estou muito cheia — eu disse a Oliver.

— Para um sorvete também?

— Para isso, não. — Sorri.

Peguei minha jaqueta jeans antes de sairmos, porque nas noites de inverno esfriava um pouco. Caminhei com meu irmão pelas ruas mal iluminadas e me senti bem.

Estava me sentindo muito eu mesma. Muito como antes. Me senti assim também quando nos sentamos em torno de uma mesinha de uma sorveteria à beira-mar e pedi um sorvete de pistache e chocolate.

Em teoria, deveria ser o contrário...

Eu deveria estar me sentindo mal pelo que tinha acontecido com Taehyung. Porque eu estava decepcionada, e a decepção é sempre amarga e difícil de engolir, mas, quando você consegue digeri-la, encara melhor as coisas, com a cabeça mais fria. Ele provavelmente nem sabia por que eu estava com raiva, é claro. E, de alguma forma, constatar que eu ainda estava sendo fiel a mim mesma me fez sentir mais forte.

— Não quero que você vá embora — eu disse.

E era verdade. Pela primeira vez não era indiferente para mim quem estava ao meu redor. Queria ter o meu irmão por perto.

— Três semanas passam rápido.

— Sim, certeza de que você está ansioso por isso...

Olhei para ele divertida e lambi a colher de sorvete.

— Por que acha isso?

— Humm, qual era o nome dela? Bega?

Meu irmão concordou com a cabeça, um pouco tenso.

— Não é bem assim. É complicado.

— Imagino...

— E você?

— Eu o quê?

— E aquele cara com quem você estava saindo um tempo atrás?

— Ah, Kevin. Nada. É só um amigo. E agora ele está com a Blair.

— Eita. E tudo bem para você?

— Sim, eu nunca gostei realmente dele.

Meu irmão levantou as sobrancelhas.

— Ele não era seu namorado?

Hesitei com a colher a meio caminho da boca. Acabei deixando-a na tigela e me inclinando para trás na cadeira.

— O problema é que eu gostava mais de outro cara.

— Você não me contou nada...

— Antes a gente não conversava muito.

Oliver ficou pensativo por alguns segundos

Era verdade. A gente sempre se amou muito. E ele sempre foi o irmão perfeito: protetor, carinhoso e flexível quando precisei. Eu o idolatrava desde que me entendo por gente e adorava ficar zanzando em volta dele, mas os nossos dez anos de diferença sempre foram muito nítidos.

Nunca tínhamos tocado nesse assunto porque, até então, eu tinha minhas amigas para conversar, e nunca me passou pela cabeça falar sobre isso com ele. Nós nos limitávamos a brincar e a passar bons momentos em família quando ele vinha almoçar em casa ou quando sentava um pouco comigo no estúdio do meu pai.

— Hmmm… outro cara — continuou.

— Sim, um cara um pouco inalcançável.

— Então é porque não é o cara adequado.

— Por que acha isso?

— Porque você é especial. E não estou dizendo isso porque você é minha irmã, apesar de que, bom, isso é um ponto a seu favor — brincou, inclinando-se para a frente.

— Estou falando porque é verdade. Você é o tipo de garota que pode fazer um homem perder totalmente a cabeça.

Voltei a pegar o sorvete sem muita empolgação.

— Isso nunca vai acontecer com ele.

— Então esquece esse cara, porque, se ele não consegue ver como você é incrível, deve ser um idiota. — Oliver bateu com os dedos na mesa. — Você falava sobre isso com a nossa mãe?

Curvei os lábios me lembrando, me lembrando dela...

Foi a primeira vez que sorri com essa recordação.

— Era impossível esconder qualquer coisa da mamãe.

— Era impossível esconder qualquer coisa da mamãe

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⏰ Última atualização: Oct 22 ⏰

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