Capítulo 5: A voz do Comandante

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Como se não bastasse todas as loucuras e confusões, eu acabei não dormindo muito bem e acordei atrasada para mais um treino com meu pai, o que não agradou o homem

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Como se não bastasse todas as loucuras e confusões, eu acabei não dormindo muito bem e acordei atrasada para mais um treino com meu pai, o que não agradou o homem.

Assim que pisei no pátio de treinamento, ele já me esperava de cara feia e com duas espadas em mãos, para minha infelicidade. – Eu odiava lutar com espadas, eram pesadas e doíam as minhas costas.

Já havia um bom tempo em que não estava vindo aos treinos, sempre desmarcando e inventando mentiras para não vir. Colocava culpa nos preparativos do casamento e em compromissos falsos com algum membro da corte, eu simplesmente não queria vir.

O som metálico do choque das espadas preenchiam o lugar, ritmado e quase hipnotizante. Respirei fundo, tentando manter a merda do meu foco, mas ele simplesmente sumiu, a cena do corpo e a voz em minha cabeça ainda estava em minha mente.

Meu pai não demonstrava nenhum sentimento, estava completamente impassível, concentrado nos movimentos enquanto me pressionava com golpes rápidos e precisos.

Seus olhos avaliando todos os meus erros, cada mínimo deslize que eu nem fazia questão de disfarçar.

— Concentre-se, Alyssa. Ou irá se machucar em batalha com essa falta de atenção! — falou, a voz dura como de costume. Eu quase podia sentir seu desapontamento.

Respondi a ele, com um bloqueio rápido, mas o impacto de nossas lâminas foi forte o suficiente para me fazer tropeçar em meus próprios pés e cair de costas no chão.

Trinquei os dentes ao ouvir alguns risinhos dos soldados que nos observavam de longe e me levantei segurando o gemido de dor.

Encarei meu pai e o mesmo estava decepcionado, pelo menos era isso que aparentava em seu rosto. A expressão nada satisfeita com o resultado do treino de hoje, já era a décima ou vigésima vez que eu caía e era emboscada por sua espada.

— Pelos Deuses, Alyssa! — resmungou baixo. — O que está acontecendo? — exigiu saber. Se eu ao menos tivesse uma resposta para essa pergunta, eu falaria com toda certeza, mas era inútil. Eu não tinha. — É o casamento se aproximando?

Se fosse esse o problema, certamente seria bem mais fácil de lidar. O casamento era a maior das minhas preocupações a um tempo atrás, mas agora, isso era o menor de meus dilemas mentais.

Me levantei, negando com um aceno. Voltamos a lutar.

— Você já descobriu quem era o homem na floresta e porque ele estava morto? Achou quem o matou? — perguntei, não me contentei em deixar esse assunto para lá.

Meu pai hesitou, o suficiente para eu saber que com certeza não queria falar sobre o assunto.

— Isso não te diz respeito. — ele deu outro golpe, e desviei, mas o movimento foi mais agressivo. — Concentre-se na luta!

Segredos de Sangue e AlmasOnde histórias criam vida. Descubra agora