A história de Valentina e Luiza começa na infância, quando se conhecem na escola e rapidamente se tornam amigas inseparáveis. Enquanto Valentina, tímida e reservada, se refugia nos livros, Luiza, extrovertida e sempre cercada de amigos, é o oposto c...
Canção : In Your Heart I'm Home(No seu coração estou em casa) Yasmim Gontijo & Alex Band
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Eu estou tentando muito entender Do que se trata esse sentimento O sangue agitado como uma onda batendo Quando te tenho tão perto de mim Eu quero que você fique, eu não vou deixar você ir Eu não posso fazer isso sozinho Me leve pra outro lugar No seu coração estou em casa Você faz ser mais difícil que parece Seu amor pra mim é como um sonho Dando voltas na minha cabeça Pensando em cada palavra que você disse Eu quero que você fique, eu não vou deixar você ir No seu coração vestiu em casa.
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Luiza
Valentina e eu demos boa noite a todos, sorrimos e seguimos para nossa barraca. A noite estava fresca, com o som suave do vento entre as árvores e o brilho da lua iluminando o acampamento ao longe. Assim que entramos, a atmosfera mudou. O espaço era pequeno, íntimo, e parecia que o mundo lá fora tinha ficado para trás.
Começamos a nos trocar. Eu observava Valentina em silêncio, e ela fazia o mesmo comigo. Havia algo diferente naquela noite, uma tensão suave no ar, mas não era desconfortável.
Pelo contrário, parecia que estávamos completamente em sintonia com o que sentíamos uma pela outra. Cada movimento nosso era lento, cuidadoso, como se o tempo tivesse desacelerado para que pudéssemos saborear cada segundo daquele momento.
Já dormi com outras pessoas em acampamentos, em passeios anteriores, mas nunca foi como agora. Com Valentina, tudo parecia mais intenso, mais verdadeiro. Nunca havia tido intimidade assim com ninguém, e com ela, cada detalhe parecia terno, cheio de significados.
Valentina me olhou e sorriu, aquele sorriso que sempre fazia meu coração disparar. Seus olhos, repletos de carinho, me transmitiam uma tranquilidade que só ela conseguia proporcionar.
- Você está bem? - perguntei, minha voz baixa, quase um sussurro, como se o silêncio da noite fosse precioso demais para ser rompido. Estou me referindo ao pesadelo.
- Estou, sim - ela respondeu, aproximando-se e sentando ao meu lado no colchão improvisado. - Com você aqui, estou sempre bem.
Sorri, sem conseguir conter o sentimento que transbordava dentro de mim. Valentina tinha esse efeito sobre mim. Tudo parecia mais fácil, mais leve, quando ela estava por perto.
Nos deitamos lado a lado, nossos corpos próximos, mas sem pressa. Sentíamos a conexão entre nós de uma forma profunda, sem a necessidade de palavras. Segurei sua mão debaixo do cobertor, e ela entrelaçou os dedos nos meus, apertando de leve.
