Cap. 7 A primeira vista

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Caro leitores rsrsrs

Este capitulo terá linguagens obscenas, ponto de vista do Thiago.

Boa Leitura 

****

Thiago.

Parado do lado oposto do bar da boate observo as mulheres se esfregando em cada macho diferente, provavelmente eu irei acabar na cama com qualquer uma delas, rotina constante para os meus fim de semana. Pensar em ter a mesma mulher na minha cama todos os dias ou ao menos todos os fins de semana me davam calafrios. Uma coisa que eu não quero neste momento é ter alguém me monitorando a cada vinte minutos, me mandando mensagens ou me ligando de hora em hora como Rebeka minha irmã mais nova faz com seu namorado.

Meus olhos se prendem a uma menina, (sim menina pois não deve ter mais que vinte anos). Em seu rosto esta estampado a felicidade pura, ela esta dançando com uma bela morena e um rapaz, mais sua dança não é tão sensual quando as demais garotas ao seu redor. Chega a ser um pouco engraçada, ela dança e passa a mão na testa tentando afastar os fios de cabelos que se grudavam ali, aparentemente esta menina esta dançando desde a hora que chegou aqui.

De repente ele fala algo para a menina ao seu lado e se afasta, a sigo com o olhar e a vejo sentando no bar e pedindo alguma bebida.

Agua.

Com tantas opções de bebidas, ela pede agua. Deve estar realmente pedindo arrego para pedir agua ao barmem. Arrego.  Me lembrei da minha ultima foda, que a propósito no meu horário de almoço,  algo tão rápido que não aplacou meus desejos. Então eu tive que vir procurar alguém que não evitaria uma noite de sexo e prazer.

Continuo a observar a ruiva mistetiosa e inocente sentada no bar, alguns caras a observam também, mais nenhum tem coragem de chegar perto. Nem mesmo eu tenho, estou aqui sentado a alguns metros desta menina e sei o por que não atrevo a me envolver, ela tem cara de menina romance, e isto eu não quero por nada neste mundo.

Quando resolvo dar meia volta e procurar outra garota seu olhar se prende ao meu, seu sorriso é encantador quando se direciona a alguém  especifico, quando dou por mim já estou a cumprimentando com um aceno de cabeça. Não demora muito e sua resposta me faz caminhar rapidamente  até ela.

-Boa noite. -Digo sentando ao seu lado.

-Boa noite. - Ela me responde com um sorriso mais convidativo do que o anterior. Agora estando mais perto da senhora vermelhinha a posso observa-la melhor, seu cabelo é naturalmente avermelhado, seus olhos de um azul tão profundo que se olhar muito tempo para eles da a impressão de estar olhando para o azul do céu. O silencio começou a ficar constrangedor, e seu olhar se intensificou ainda mais quando eu falei novamente.

-Você esta sozinha aqui, ou posso acompanha-la em uma bebida.

-Até duas se você quiser.- Foi a sua resposta, então afinal a senhorita  não é tão inocente assim. Talvez eu ja tenha encontrado a minha foda desta noite.

-Posso saber seu nome?

-Bia, quer dizer Beatriz, mais pode me chamar de Bia. E o Seu?

-Thiago. Prazer Bia, você é nova é nova por aqui certo? Pergunto sem tirar os olhos do seu.

-Sou sim, primeira vez que venho aqui.

-Não digo aqui, digo em São Paulo.- Pergunto novamente seu sotaque é evidente. A cara de assustada que ela faz é engraçada e me faz gargalhar.

-Como você sabe?- Ela responde com outra pergunta - É o sotaque né?

-Sim é o sotaque. Então o que a senhorita deseja beber.?

-Por enquanto só agua.- Ela faz um cara estranha e se contorce na cadeira.- Mais antes preciso dar um pulinho ao toalete, você sabe aonde fica?

-Sou tão chato assim que você já quer fugir de mim.?

-Claro que não. É que realmente preciso ir ao banheiro.- Sorriu ao notar que ela realmente estava apertada, esta tal de Bia é realmente uma figura.

-Se você seguir por este corredor sairá em frente aos toaletes, Rosa é o feminino e o azul o masculino.

-Muito obrigada.- Ela se levanta e vai caminhando lentamente até o corredor, me levanto e a observo de longe, de costas ela é uma delicia, comecei a imaginar ela de quatro na minha cama gemendo e pedindo para eu socar mais forte. Ela da uma olhada para trás e me encara, esbarra em um homem alto e forte que a segura para não sair. Não gostei daquelas mãos em cima da minha garota, mais me contive, afinal ele estava a ajudando. O homem se inclina sobre ela e vejo sua mão passar por sua bunda e depois agarrar seus seios. Praticamente corro até eles a tempo de ver o rosto de Bia petrificado, se não fosse suas lágrimas diria que ela tinha virado uma estátua.

O Ódio que senti daquele verme foi tanta que o arranquei de cima dela e o soquei na boca. Bia me olha assustada, uma multidão se aglomera ao nosso redor e eu a tiro de dentro daquela boate. Ela precisa de ar puro.

-Você esta bem? -Pergunto quando chegamos ao estacionamento.

-Sim, acho que sim.

-Sabe como fazer para chegar em casa, cadê seus amigos?

-Não sei como fazer para chegar a republica, desde que cheguei em são Paulo a dois  meses esta é a primeira vez que saio do Motel.

Fiquei ali parado tentando entender, motel, do que ela estava falando, estávamos na republica ainda.

-Meus amigos estão lá dentro. Mais não quero voltar lá, preciso de uns minutos, se você quiser voltar eu vou entender. Daqui a pouco eu entro e...

-Não nem pensar- A corto sem deixa-la terminar de falar.- Se você quiser eu te levo para casa, se você não souber o caminho eu te levo para a minha e lá você descansa, amanha te levo cedo para aonde quer que você more. Não vou deixa-la sozinha.

Tudo que ela fez foi acenar com a cabeça em concordância, a levo até meu carro e dirijo até minha casa, no caminho Beatriz não falou uma única palavra, apenas chorou baixinho olhando para o fraco movimento da rua, já eram quase cinco horas da manha e muitas pessoas estavam indo trabalhar naquele sábado.

Comecei a repassar a noite de sexta, como fui parar naquela situação. Estava fodendo gostoso com aquela menina que nem sequer me lembro o nome, depois fui para a boate com a intenção de ter mas sexo e acabei com uma desconhecida que obviamente não transaria esta noite nem por um decreto. Seu comportamento deixava claro que ela tinha algum problema e não sou eu que vou me intrometer. A deixarei ficar em minha casa hoje, e mais tarde a despacharei para o motel ou sei lá aonde ela more. Não preciso de mais um problema na minha vida, já me basta os meus demônios, não irei aturar demônios de outros. 

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E ai gostaram.

Capitulo 8 na próxima semana 

O que acontecerá na casa do Thiago.
:)







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