The Ceo's Son

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Saint estava deprimido desde a morte da sua mãe!

Os dias que passou na Europa longe de seu grande amor foram tão torturantes que precisou passar com um psicólogo já que não conseguia comer de tão ansioso

A mãe o punia com agressões físicas

O pai com palavras duras

Sua vida havia se transformado em um filme de terror com roteiro ruim

_ Já disse que você jamais vai voltar para aquele país imundo!

O pai gritava enquanto a mãe o punia com cintadas após o mesmo ter mencionado que precisava voltar para os braços do namorado

Todas as noites desejou que essa dor fosse embora, que os Deuses mandassem essa dor embora, mas de nada adiantou, terminou a faculdade que havia parado na metade e enfim se formou, postava várias fotos sorrindo na esperança do amado sentir algum tipo de conforto enquanto as via, o que o pobre não sabia que isso surtia um efeito totalmente contrário

A mãe parou de pegar no pé dele quando apareceu em casa com uma garota, os pais pensaram que o filho estava curado daquela doença em gostar de garotos e recebeu a menina de nome Mavie com todo amor, mal sabiam eles que a garota também gostava de garotas, só se tornou próxima a Saint porque simpatizava com a história que o mesmo acabou confidenciando bebado na noite de formatura

_ Eu e seu pai vamos a um jantar de negócios!

Ele não entendia essa relação dos pais, enquanto estavam na Tailândia a mãe mal falava dele, agora aqui ambos parecem mais casados que nunca, resolveu não perguntar e se despediu indo para o quarto em seguida

O tempo entre a notícia e o velório foi mais rápido que ele gostaria, sentia o coração doer, sentia culpa, arrependimento, não queria que as coisas acabassem assim, a dor física não era nada comparado a isso.

Sentiu que poderia desmoronar a qualquer momento

A família cuidou do translado dos corpos, perdeu o pai e a mãe em um acidente do carro colidindo com um caminhão que invadiu a pista sentindo contrário, essa uma dor devastadora

Quando chegou na Tailândia a primeira coisa que fez foi pesquisar o que aconteceu com o amado nos últimos tempos, entre saber onde ele trabalhava e a abertura do testamento foi como se fosse cronometrado, entrou em contato por e-mail, recebeu um telefonema e deixou claro o que queria e como deveria ser executado

Só não imaginou que quando cruzasse com Perth a recepção fosse tão fria e cruel, sentiu o coração quebrar ao ter a ligação interrompida e doeu mais ainda quando ele o empurrou de um abraço, no banheiro mais uma vez pensou ter chance de algo, mas quando um colega veio dizer a Perth que o tal filho do CEO tinha saido do prédio viu o amado sair correndo em busca daquele pirralho, pra ele era inconcebível o amado ter se apaixonado por outra pessoa, ainda mais por um moleque, sabia que não era sobre dinheiro, Perth nunca foi desse tipo de pessoa, mas... eles se amavam tanto, como acabou tão rápido?

_ Acho que precisamos conversar!

Saint ficou encarando o garoto que havia saido da cabine

_ Não tenho nada pra falar com você!

Santa tentou sair, mas Saint parou em sua frente com os braços abertos

_ Vai me ouvir então! Perth é e sempre foi meu, você não tem chances!

Santa olhou o homem de cima abaixo, que situação ridícula era aquela?

_ Okay!

Saint franziu o cenho e baixou os braços

_ Hum?

_ Isso mesmo que o senhor ouviu, Okay!

Santa deu de ombros

_ Achei que você tinha algo com ele depois de...

_ Não senhor, eu e meu... - Santa engoliu seco - eu e P'Pertth não temos nada!

Saint deu um sorriso vitorioso

_ Mas... - Santa sorriu dessa vez - acho que ele não quer nada com o senhor, já que vejo ele se afastando sempre que está por perto!

_ Seu! - Saint respira fundo - eu e Perth temos uma história, não vai ser difícil para que eu faça ele lembrar de tudo que passamos juntos!

_ Lembrar... - Santa ri de canto e olha pro teto - lembrar de você só faz ele chorar, se o senhor o ama tanto quanto parece, o deixe em paz!

Saint revira os olhos

_ Garoto, você não conhece Perth como eu, fomos obrigados a nos separar por... - Saint engole seco e respira fundo - isso não importa, se afaste de Perth!

Santa começou a rir, uma risada tão sincera que deixou Saint sem reação

_ Me afastar... você só pode está brincando comigo certo? - Santa leva o indicado e polegar ao queixo - sou o futuro dono dessa empresa, e ele é como um tutor pra mim aqui, não posso cumprir seu desejo senhor!

Saint sentiu vontade de dar um soco naquele moleque e acabar com tudo, mas não pode fazer isso, precisa que Perth ainda tenha a imagem do garoto inocente e carinhoso que ele sempre foi

_ Sabe que vou ficar aqui trabalhando com ele por dias, certo?

Santa passou a mão nos cabelos

_ Khun, eu não tenho nada com P'Perth! Se sinta à vontade em fazer o que bem entender, eu venho aqui porque trabalho aqui, isso é inevitável!

Saint olhou o garoto de cima abaixo

_ Não sei porque perdi meu tempo falando com você, Perth nunca ia querer nada com um garoto mimado que usa ser filho do dono da empresa como forma de ameaça a alguém!

Santa da um passo à frente e Saint não recua

_ Se você se sente ameaçado por mim, é um problema seu senhor! - Santa respira fundo - agora, faça o que bem entender, só me deixe em paz!

Santa bateu com o ombro em Saint e saiu do banheiro deixando o mais velho com várias incógnitas na cabeça, se eles não tinham nada, porque todo aquele comportamento? E o jeito que Perth buscava o olhar do mais novo aquela hora na mesa, pra ele não importava, de um jeito ou outro iria reconquistar o que era seu por direito, ao menos era isso que ele pensava.