Destino Implacável. [FINALIZADA]

186.

Votem e cometem, conto com vocês!!!
Paola.

Doeu demais ver minha loja completamente em chamas e não poder fazer nada. Meu sonho, tudo que eu lutei, as dores que eu passei pra conseguir... Não acredito!

Eu só fazia chorar, só isso! Não é só por conta do valor que eu pedir, mas pq foi uma labuta pra conseguir me reerguer e essa loja representa isso para mim. Superação!

Eu chorava, gritava enquanto as pessoas tentavam apagar as chamas mas não tinha como. Tava tudo alastrado e meu medo era passar para os vizinhos e isso ficar ainda pior.

Demorou muito tempo, mas quando o fogo se apegou já estava tudo destruído e eu fiquei em choque, de verdade. Em choque!

Meu Deus, pq??? Já tomei tanto no cú, já me fodi tanto na vida e parece que as coisas quando estão melhorando pioram em um passe de mágica.

Que isso, tudo que eu construir com muito esforço, lágrima e suor simplesmente derreteu! Eu não tô acreditando, não consigo acreditar.

Ainda por cima o Nicolas sumiu, sumiu! A gente tentava ligar, mas nada... E o pior é que ninguém sabia dele, e isso me deixou ainda mais tensa.

Suellen: Calma amiga, meu Deus... Pensa na Luna.— me abraçou.— Ele deve tá intocado em algum lugar!

Paola: Cara, onde??? Ele sabe que eu não posso passar por isso, olha só... Tô me tremendo todinha! — falei chorando.— Não acredito que ele sumiu! Poderia pelo menos me mandar mensagem.

Inara: Vamos lá pra casa, você tá nervosa demais e isso pode fazer mal a vocês duas!

Bati o pé que não queria ir né? De alguma forma, fiquei com medo dele vim pra casa e eu não está, mas elas insistiram tanto que eu acabei indo.

Riquelme estava super assustado, nervoso, sabe??? Eu até achei bem estranho, nunca vi meu filho assim.

Riquelme: Mãe, cadê meu pai??

Paola: Seu pai tá ocupado, filho! Toma, pega o telefone e vai jogar.

O garoto reclamou, reclamou! Pegou meu telefone e ficou lindo para o pai. Eu nem sabia o que dizer pra ele, não tinha nem o que inventar pois de fato não sei onde tá o infeliz. Eu só espero que esteja bem...

Com taba preocupação com ele, esqueci até da loja. Puta que pariu, quem será que fez o que fez? Eu acho que foi a polícia, provavelmente sabem que eu sou mulher o do Farrat, mas mesmo assim é muita covardia.

Não foi ele quem me deu, lá foi do fruto do meu dinheiro. Eu batalhei muito por aquela loja, trabalhei horrores como modelo e por sinal, não é uma tarefa tão fácil como as pessoas acham.

Se não foi a polícia, só pode ter sido uma pessoa. Mas nem quero pensar nessa mona agora, se não eu vou ficar mais puta e nervosa do que já estou. Prefiro acreditar que ela está morta!

[...]

Horas se passaram e já era madrugada de novo. Eu não conseguir dormir, e só voltei pra casa depois que a família do bofe se convenceu que eu ia ficar bem.

Mas claro, a Inara veio atrás de mim né? Ela e o baby boy, que por sinal dormiu depois de chorar horrores atrás do pai.

Eu não tenho nem mais lágrimas, pois foi a noite todinha esse caos. Chorei, gritei, sofri... Olha, que inferno! Pra ser mulher de bandido tem que ter muita disposição, muita frieza. É aguentar a barra nos piores momentos e pensar positivo sempre!

Eu andava pra lá e pra cá na casa, sem rumo e sem direção. Ligava, mandava mais de mil mensagens e ele nada de me responder.

Minha mãe até entrou em contato com um laranja da polícia, pra saber se tem alguma notícia, se sei lá, eles levaram o bofe né? Mas não, nada!!

Depois de horas de muita espera, vi o bofe passando na porta intacto e meu coração parecia que ia sair pela boca. A sensação era tão boa, que eu corri na mesma hora e me joguei em cima dele com tudo!!!

Bofe estava sujo, mas aparentemente não estava machucado e isso me deixou muito aliviada. Ver que ele tava bem, saber que ele tava bem, puta que pariu! Meu marido tá vivo.

Eu juro senhor, nunca mais eu falo aquelas merdas, nunca mais. Se eu nascesse dez vezes as dez seria com ele que eu iria ficar. Meu amor, meu primeiro amor!

Paola: Amor, você tá bem??? Meu Deus, obrigado!! — falei chorando.— Eu te amo, vida. Não sei o que seria d mim sem você, nossa família precisa de você.

Farrat: Eu tô bem, preta! Tô vivo.

Paola: Cara, não acredito!! Nunca mais faz isso, nunca mais. Eu não ia me perdoar se você morresse com a gente brigado. Ok???

Farrat: Suave... Vou usar o banho, preciso descansar.