Capítulo 12 - Sentimentos

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Ela sabia aonde iriam. O lugar não era desconhecido. Ficava fora de Boston, indo em direção a Cape Code, região litorânea de Massachusetts. A casa ficava encravada entre as montanhas, com acesso por um condomínio fechado, rodeado por uma floresta cheia de pinheiros, com ares de fantasia. Ela nunca teria associado ele, com uma casa tão no meio da natureza, nessa área bucólica.

Quando Mel o investigou há um ano atrás — pois achava que ele fazia parte do cartel de Tom — aquele local foi um do mais complicado de se encontrar. Ele o mantinha total fora do radar, e os que tinham acesso a essa parte de sua vida, eram pouquíssimas pessoas. Contudo, ela conseguira descobrir e se surpreendeu ao encontrar algo aconchegante, em plena natureza, em nada associado ao que se esperava do proprietário do Hell's.

Olhando para a fachada de pedras, de linhas retas, muita madeira, vidros, janelas amplas, extremamente graciosa e convidativa, não seria possível perceber que o local escondia muito mais que um sonho, era uma tentativa bem sucedida de uma casa de campo contemporânea.

Olhando para a fachada de pedras, de linhas retas, muita madeira, vidros, janelas amplas, extremamente graciosa e convidativa, não seria possível perceber que o local escondia muito mais que um sonho, era uma tentativa bem sucedida de uma casa de ...

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Quando desceram do carro, Mel tentou transparecer surpresa em suas reações, a mesma surpresa que sentiu quando viu o local pela primeira vez. Notou que Bill sorriu sem graça para ela, pois sabia que todos esperavam dele algo mais moderno e ousado, e não uma casa acolhedora e aconchegante, completamente diferente do seu local de trabalho.

Ele a abraçou por trás, apertando os braços ao redor de sua cintura, encostando o rosto na lateral de seu rosto, de um jeito fofo e carinhoso. Esse comportamento termo estava cada vez mais presente na forma em que ele a tratava, desde que fizeram amor pela primeira vez sem proteção.

— Gostou? — perguntou com um tom de orgulhoso na voz e um pouco nervoso, como se realmente se importasse com sua opinião.

— É linda Bill. — Mel sussurrou, realmente encantada.

— Espere para ver a vista nos fundos. — disse respirando aliviado e dando um beijo em seus cabelos, afastando-se para tirar as bagagens do porta-malas.

Mel viu um homem sair da casa e cumprimenta-los ainda de longe. Ele era magro, loiro e tinha um cavanhaque, que a fazia associá-lo a um bode gentil. Bill o cumprimentou e o apresentou como Joe apenas.

Mel apertou sua mão, dando-lhe um sorriso simpático, despertando em Joe surpresa e curiosidade, enquanto a observava. 

Afastando-se pegou as duas malas, deu um passo e parou, como se não soubesse o que deveria fazer com elas.

— Onde devo deixar a bagagem da senhorita, Sr. Kaulitz? — ele perguntou a Bill, ainda um tanto surpreso.

— Meu quarto. — Bill respondeu e o homem sacudiu a cabeça, recriminando-se, pois era óbvio que ela ficaria no quarto do patrão. Em seguida, afastou-se apressado.

— Ele me olhou tão estranho, que pensei que eu tinha algo nos dentes. — Mel riu brincando, deslizando a língua nos mesmos, só para ter certeza.

Bill se aproximou, segurou em sua mão e caminharam lado a lado em direção a casa. Até que chegaram nas escadas de madeira rústica, que levavam a larga varanda da frente.

RISCOS DA PAIXÃO | BILL KAULITZOnde histórias criam vida. Descubra agora