Em um parque onde a paz se entrelaça com o silêncio, Beomgyu encontra refúgio em sua arte, enquanto seus olhos refletem um mar de sentimentos não revelados. Sua vida é marcada pela constante batalha com pais conservadores que não compreendem sua pai...
• Palavras de baixo calão. • Cenas de sexo explícitas.
Beomgyu será direcionado algumas vezes por pronomes femininos. Agradeço seu tempo e consideração de ler a nossa história.
Nesta obra de ficção, gostaríamos de enfatizar que não há intenção de ofender ou assediar qualquer pessoa. Todos os eventos são fictícios e não têm relação com a realidade. O propósito deste texto é simplesmente entreter e explorar diferentes narrativas dentro do contexto da história que está sendo criada.
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E lá estava ele, tão lindo quanto as artes que criava, tão delicado quanto parecia e tão vazio e complexo quanto o céu naquele dia. Seus olhos, normalmente cheios de vida nas cores que colocava no papel, agora estavam apagados, refletindo a escuridão que há muito o consumia por dentro, ele não se enxergava mais.
Seus pais nunca entenderiam. Para eles, o pequeno ômega estava desperdiçando sua vida, enterrando-se em algo tão banal quanto a arte. Eles não viam o que ele via, não sentiam o que ele sentia. Não entendiam que, através de cada pincelada colorida, ele tentava desesperadamente se manter à tona, afastar as sombras que o cercavam.
Ninguém sabia da verdadeira razão por trás do seu silêncio. Do seu isolamento. Ninguém via o peso que ele carregava todos os dias, o abismo que se aprofundava dentro de si. A depressão era sua companheira constante, uma sombra invisível que arrastava seus dias para um ciclo interminável de cinza e dor. Cada manhã era uma batalha perdida antes mesmo de começar, e cada noite era um alívio temporário, apenas para que o ciclo recomeçasse ao amanhecer.
Seu coração, ah, seu pobre coração...Ele estava sendo quebrado aos poucos, fragmentando-se em mil pedaços a cada dia que passava, até que nada mais restasse além do vazio. A vida parecia fugir de suas mãos, escorrendo como areia fina, e ele já não sabia mais como segurá-la. Não havia consolo, não havia palavras de conforto - apenas o silêncio esmagador da solidão.
E então ele pintava. Era sua única fuga, sua única maneira de criar um mundo que fosse diferente daquele que o sufocava. Enquanto seus dias se tingiam de cinza, ele enchia suas telas de cores vibrantes. Cada traço, cada detalhe, era uma tentativa de encher de beleza um mundo que, para ele, havia perdido todo o brilho. Era como se, ao dar vida às suas criações, ele pudesse reescrever sua própria existência, mesmo que por apenas alguns instantes.
Mas, no fundo, ele sabia que suas cores não eram suficientes para preencher o vazio. Seu coração ainda estava machucado, e a tristeza que o corroía era mais profunda do que qualquer tom que ele pudesse capturar em suas pinturas. Seus pais nunca entenderiam isso. E talvez, ninguém mais entendesse.
Até chegar ele e iluminar sua vida com seus olhos, os olhos que pareciam carregar toda a galáxia e os astros, pareciam contar uma história, e eram capazes de iluminar até nos dias mais sombrios. Beomgyu não pôde lutar contra, e decidiu deixar que aqueles lindos olhos, e seu dono, iluminassem e guiassem seu coração no meio da vastidão.
Starry eyes in the deep dark...Is Terry eyes in the deep dark.
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Notas finais:
Oi, pessoal! Esse é o prólogo de Starry Eyes in the Deep Dark, uma nova história de Taegyu para vocês. Amaram? Podem esperar algo bem clichê daqui. Vamos acompanhar Beomgyu e Taehyun enquanto se encontram e percebem que essa conexão parece ir além do que eles conhecem - como se pertencessem a uma história já escrita pelo universo.
Escrever essa história tem sido uma jornada mágica, e esperamos que vocês sintam toda a profundidade e o mistério que estamos tentando trazer. Ah, um pequeno spoiler...já temos outra história pronta para esse ano ainda. (Vamos postar o trailer semana que vêm.)
As coisas vão ser bem rápidas nessa estória, a gente pensou em retratar bem a ideia de que esse seria um universo dentre vários outros.
