Quinze anos atrás, ajudei a colocar meu sequestrador atrás das grades.
E evitei os eventos do meu passado traumático. Eu vivi uma vida feliz com minha esposa.
Até o temido telefonema.
Jeon Jungkook está em liberdade condicional.
Jeon Jungkook...
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Jungkook
Reportar-se semanalmente a um oficial de condicional como um homem adulto era uma merda, mas era um pequeno preço a pagar pela minha liberdade.
Passei pela mesma palestra com ele todas as vezes que nos falamos.
Não entre em contato com a vítima.
Não se envolva em nenhuma atividade criminosa.
Se mudar de endereço, preciso saber.
Manter-se produtivo e manter um trabalho regular é obrigatório.
Como você está se ajustando?
Como eu estava me ajustando?
Quinze anos era muito tempo. Mas não o suficiente para aqueles ao meu redor esquecerem o que fiz. Além de IU, meus vizinhos me evitavam. Certa vez, uma garotinha apareceu na entrada da minha garagem e a mãe quase teve um ataque cardíaco, correndo para pegar a criança antes de sair correndo. Minha casa havia se tornado a Casa dos Horrores de Amityville , embora eu nunca tivesse trazido Jimin aqui. Nunca o torturei dentro destas paredes, mas nada disso importava para ninguém. Eu vivia aqui, e isso foi o suficiente.
Eu esperava que o desejo de voltar à minha antiga vida fosse uma vontade constante, mas nem sentia falta do crime. Não sentia falta da emoção da vida que vivi. Não depois de tudo o que aconteceu. Nenhum dos meus associados anteriores entrou em contato. Deixei claro que deveria ser deixado sozinho. Se algum deles fodesse minha liberdade condicional, eu estava decidido a matá-los antes de ter minha bunda puxada de volta para a prisão.
Apenas um pensamento me consumia a cada dia.
Jimin.
O terapeuta que eles me fizeram ver na prisão não ajudou. Eu só tinha feito as sessões, sabendo que se continuasse, poderia usar isso na minha audiência de liberdade condicional.
Eu era um homem mudado.
Bufei enquanto estacionava meu carro no estacionamento do Aldi. Um homem mudado que ligava para o número de sua vítima todos os dias para ouvir sua voz. Ele parecia mais confiante agora do que da última vez que o vi na minha sentença. A arrogância que ele tinha quando eu o sequestrei ainda não estava de volta, mas sua voz era madura.
Não mais choramingando, carente e implorando.
Oh Deus, eu sentia falta do jeito que ele implorava.
A procura mínima que fiz na biblioteca pública - no caso de alguém estar rastreando minhas coisas - mostrou que ele era um advogado, mas eu já sabia disso. Uma escolha estranha para ele. E, aparentemente, o Valley estava tão desesperado por notícias que exibiram uma foto dele e da esposa na frente do carro anunciando que estavam esperando.
