Depois de se mudar, Bia Benfica conhece Rayssa Leal. Se apaixonando a cada dia e nunca assumindo para si mesmas, Rayssa e Bia levam a vida de rivais apaixonadas.
- desculpa, eu só tenho que me dedicar mais no meu esporte favorito! - ela me fala tra...
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Beatriz Benfica
Alice estava mais animada do que eu em relação a isso, não sei o que dá nela quando eu falo de outras pessoas.
Não falei nada sobre a Chloe até agora, tenho certeza se eu falar ela vai me matar! Por estar iludindo ela? Não, por estar conversando com outra pessoa a não ser a Rayssa. Ela é a maior fã da Rayssa e eu não estou nem um pouco brincando.
— que roupa eu uso? Eu não tenho nenhuma roupa para esse evento, meu Deus! — Alice joga todas as roupas que pegava no chão. Olhei para Cassi que estava me olhando com uma cara de nojo.
— que evento? — nós duas perguntamos no mesmo instante. Que eu saiba, ela só vai encontrar Paige, não tem evento nenhum.
— o evento canônico. — ela solta o resto das roupas e se vira para a gente com um sorriso bonito. Alice realmente era uma criança em forma de adolescente. — encontrar Paige é um evento canônico na minha vida.
— eu poderia ir embora depois dessa. — me levantei da cama. As meninas me olham juntas. O que? Querem me bater antes de deixar eu ir?
— você ainda não nos falou sobre a mensagem, lindinha. — Cassi se levantou também. Ela estava na minha frente com as mãos na cintura e um sorriso malicioso. — com que você foi encontrar hoje?
— Chloe Covell. — disse simples. Não tinha nada a ver elas saberem ou não, eu faço o que eu quiser dá minha vida. Mas agora elas estavam com os olhos arregalados e a boca aberta.
— então você realmente desistiu da Rayssa? — Alice faz cara de paisagem, parecia triste. Ela se joga na cama, caindo sentada nela. Revirei os olhos.
— eu nunca tinha tentado. — me virei para ir embora. Se Cassi não tivesse fechado a porta, eu teria sim ido. — ela está bem melhor com a...
Era tão difícil assim falar esse nome? Meu Deus amado, falar essa palavra, esse nome, eu sei lá! Me dá altos gatilhos. Era como se alguém me desse uma facada no peito, era tanta coisa que eu lembrava quando falava isso, era tantas memórias ruins.
— Luara.
— lógico que não! Ela passa a metade do dia- — Cassi para de falar quando viu que estava falando demais. Poderia continuar se quisesse, eu não me importaria.
— quer dormir aqui hoje? — Alice me perguntou do nada. Suspeitei de alguma coisa, mas não ligo.
— uhum... — resmunguei sentando ao seu lado na cama. Ela sorriu amigavelmente enquanto passava a mão no meu cabelo.
