katsuki bakugou; halloween

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A animação borbulha seu estômago junto a excitação, estava feliz por ter decidido que não ficaria trancada no dormitório na véspera de Halloween

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A animação borbulha seu estômago junto a excitação, estava feliz por ter decidido que não ficaria trancada no dormitório na véspera de Halloween. Momo havia te convencido a participar de uma das primeiras tradições da faculdade. Um labirinto enorme se estendia pelo campus, e quando a lua estava em seu ápice, os veteranos surgiam da escuridão e perseguiam os calouros.

Digamos que é um dos rituais de boas vindas.

Momo segurava sua mão com força, determinada a não te perder de vista, e você retribui o aperto. A ideia de ser perseguida em um lugar desconhecido e por um desconhecido não te agradava, mas ao perceber que o loiro estava participando isso te alegrou também.

Como explicar Katsuki Bakugou? Ele era um desejo enterrado e trancado a sete chaves, temperamento explosivo e músculos definidos, braços com tatuagens e fios loiros bagunçados. Ele era a sua perdição, e ninguém sabia. Você se sentia imbecil por desejá-lo loucamente, e nem sequer ter trocado uma palavra diretamente com ele.

Todas as vezes que se trombaram, foi por conta das amizades em comum, as conversas não duravam muito, mas eram o suficiente para te deixar acordada e pensando nele a noite inteira. Seus olhos o comem vivo, e ele sentiu seu olhar nos braços tonificados, já que tiveram um encontro de olhos por breves segundos.

Um arrepio percorreu seu corpo junto com a queimação nas suas bochechas.

— Fala sério, esses idiotas se entopem de bebida nos dormitórios e ficam enchendo o saco. – Momo reclama ao seu lado.

— Só estão se divertindo. – você dá de ombros, desviando o olhar.

— Podiam se divertir menos, estão me incomodando. – você solta uma risada nasalada.

A buzina corta as conversas e todos entram no labirinto, Momo puxa sua mão e te guia pelas paredes altas. O aglomerado de pessoas se dividiram em pequenos grupos e seguiram por caminhos diferentes.

Você soltou um bufo ao se deparar com outro caminho sem saída. Sua amiga soltava resmungos irritados.

— Vamos nos separar, Momo. – você sugere.

— Me manda mensagem, okay?

Você concorda, seguindo outro caminho. O vento gélido bate contra suas costas, seu corpo se arrepia pelo frio e os pêlos da sua nuca se agitam com a sensação de estar sendo vigiada. Seus olhos vagam pelo labirinto, mas uma névoa embaça a sua visão. Uma onda de medo se agita na sua barriga, seus passos se apressam para procurar a saída.

Braços serpenteiam sua cintura, apertando com força e te encurralando em uma das paredes. O grito alojado em sua garganta se prepara para sair, no entanto, a mão grande e grossa abafa sua voz. Você luta desesperadamente para sair do aperto do desconhecido, mas cada soco desferido em seu peito era como um ataque de travesseiro.

— Pensei que gostasse de ser observada. – a voz conhecida acaricia seus ouvidos.

Acalmando a respiração e afastando as lágrimas dos olhos, pôde reparar o rosto de Bakugou; o cabelo está bagunçado e um sorriso lascivo estampa seus lábios. A mão do loiro se afasta da sua boca.

— Katsuki...

— Eu sinto seus olhos em mim o tempo inteiro. – sussurra, acariciando sua clavícula. — Pensei em retribuir.

— Eu não sei do quê você está falando. – sua voz sai baixa.

— Não se faça. – revira os olhos. — Você sabe o que os veteranos faz com as calouras aqui? – há malícia na pergunta.

Você nega com a cabeça, suavemente.

— Aposto que quer descobrir. – há um sorriso maior nos lábios de Bakugou.

Odiava seu corpo por reagir tão bem às perguntas de Bakugou.

— Por favor, me mostre. – implorou.

Bakugou não perdeu tempo em juntar os seus lábios, o metal gelado na língua do loiro roçou em seus lábios, enviando ondas pelo seu corpo, antes de capturar a sua língua em um beijo lento. Suas bocas se moviam em sincronia, as mãos calejadas apertaram fortemente sua cintura, fazendo um gemido escapar de sua garganta.

Katsuki chupou seu lábio inferior e o puxou em uma mordida, separando em um estalo baixo. Você se assustou ao ter seu corpo virado bruscamente, sua bunda roçando a pelve de Bakugou por cima das roupas. Sua cabeça descansou no ombro do loiro, sentindo os dedos dele invadirem sua camisa e tocar sua pele, os dedos dele brincaram com os seus seios rígidos.

A ideia de ser pega fazia sua pele agitar de antecipação e excitação. Você pressionou ainda mais os seus corpos, recebendo um gemido rouco e baixo como resposta. Katsuki embolou as mãos nas pontas da sua saia e puxou para cima, expondo sua pele, uma mordida no seu pescoço fez você arquear as costas e liberar um arfar.

Os dedos roçaram suas coxas e se infiltraram entre suas pernas, o dedo médio roçou em seu ponto sensível em movimentos lentos e tortuosos, você choramingou e moveu seu quadril em busca de mais contato. O loiro sorriu ao ver sua mente nublar e ter seu corpo tão entregue aos toques dele, sua cabeça descansou no ombro de Bakugou e sua respiração se embolou com seus gemidos.

O frio que se alojava em seu estômago se dissipou junto com o dedo de Bakugou, você franziu o cenho e engoliu seco, molhando sua garganta. Sua expressão de prazer foi substituída por uma feição confusa, não pôde deixar de soltar um gemido frustrado ao sentir uma dor incômoda em seu meio.

— Por que parou? – sua voz soou um pouco desesperada, mas você não ligava para isso nesse momento.

— Não estamos em uma situação meio justa. – ele esfrega a ereção em sua bunda, e se afasta logo em seguida.

Seu corpo quase murcha sem o calor de Bakugou. O barulho da fivela sendo desfeita e o zíper descendo desperta uma onda ainda mais intensa de desejo. Em poucos minutos, o corpo de Katsuki estava pressionando o seu, com uma mão possessiva em sua cintura e a outra arrastando sua calcinha para o lado.

O membro do loiro deslizou entre seus lábios, esfregando a ponta quente e molhada em seu ponto inchado repetidas vezes, enquanto apertava seu seio com força. Sua excitação escorria por suas coxas facilitando os movimentos de Bakugou, você buscou os lábios macios dele em um beijo desajeitado, com mordidas e arfares, infiltrando seus dedos nos fios loiros e apertando.

Sua bunda se chocava contra a pelve de Katsuki, e se misturava com os barulhos obscenos que faziam, você não ligava se pegassem vocês no flagra, sua mente estava nublada demais para se importar com algo tão bobo. Um nó se formou no seu ventre, e o calor irradiou seu corpo junto com a dor incômoda em sua buceta. Soltou um gemido alto, liberando seu orgasmo e se contorcendo enquanto Bakugou perseguia o ápice dele com movimentos mais bruscos e erráticos.

Ele moveu entre seus lábios quentes e pegajosos mais uma vez, antes de pintá-los de branco. O piercing roçou na sua língua uma última vez, antes de se afastarem por completo e acalmar a respiração.

Vocês puseram as roupas de volta, mas antes que pudesse dizer alguma coisa, um barulho de passos chamou sua atenção. Seus dedos passaram entre seu cabelo, abaixando os fios desgrenhados e ajeitaram a saia. Você se virou, buscando pelo loiro, mas ele já havia desaparecido entre as paredes do labirinto.

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