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▌CAPITULO UM

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CAPITULO UM. marinha










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O SOM DAS ONDAS DO MAR quebrando junto da ventania forte e fria da maré preenchia os ouvidos da loira, seus cabelos longos com pontas onduladas sendo levantados com sincronia do vento forte, seus olhos azuis observando o mar extenso e sem fim – ela mantinha seus braços cruzados na frente do corpo, observando a paisagem da manhã com um pequeno sorriso em seus lábios. Rudbeckia suspira fundo, sentindo o cheiro incansável do mar, algo que ela gostava muito, o oceano a acalmava.

— Bom dia, Rudbeckia. — A voz feminina a desperta de seus pensamentos, a loira se vira para observar a voz cuja ela conhecia muito bem. — Eu imaginava que estaria aqui.

— Bom dia, Eeira. — Ela cumprimentou de volta com um sorriso simpático.

A loira se afasta da beira do penhasco alto em que as ondas colidiam – ela se aproxima da outra garota, com cabelos escuros como a noite e cortados no ombro, seus olhos verdes como esmeraldas observando com atenção a garota em sua frente.

— Como se sente? — Eeira pergunta, mantendo os braços cruzados ao observar a garota parar em sua frente. — Você sabe, com a ideia de estar cada vez mais perto de se formar.

— Muito feliz, mal espero a hora de poder sair da ilha. — Rudbeckia diz, voltando suas pupilas azuis para o mar, que tinha a mesma coloração de seus olhos. — Vai ser tudo muito diferente, porém será uma experiência diferente.

A morena sorriu em ver os olhos determinados da loira em sua frente – Rudbeckia era sempre assim, determinada e focada em seus objetivos, era reconfortante ver tudo dando certo em sua vida.

— Mas e você? — Rudbeckia questiona ao se virar para a morena, que ergue um olhar confuso com a pergunta. — Quando vai sair da ilha?

— Nem todos são privilegiados como você, Ruby. — Eeira diz com um sorriso tranquilo, porém descontente, e isso era visível em sua expressão.

Rudbeckia era de uma família de linhagem extensa e importante na marinha, então era algo simples para ela subir de cargo e ser recomendada, bastava uma carta de seus pais e estava tudo feito – diferente de Eeira, que foi vitima de piratas e foi resgatada, uma simples garota perdida que sequer tem contato com seus pais, ela tinha que se esforçar o dobro, não, o triplo que sua amiga.

— Eu posso pedir para o meu pai te recomendar! — A loira diz ao observar com preocupação o olhar distante da amiga, que fica surpresa com a proposta.

𝐁𝐀𝐃 𝐄𝐍𝐃𝐈𝐍𝐆,   portgas d. aceOnde histórias criam vida. Descubra agora