capítulo 7

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Jimin 

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Jimin 

A casa do outro lado da rua estava silenciosa. Minha mão estava firme enquanto eu removia a pistola do porta-luvas e a colocava no bolso do meu suéter enorme. Saí do carro e fechei a porta com um baque baixo. Examinei meus arredores, mas se uma viatura da polícia estivesse dirigindo pelas ruas, isso não teria me parado. De que outra forma eu poderia ter minha vida tranquila de volta? 

Enfiando minha cabeça no moletom enorme, atravessei a rua. O pesadelo de antes persistiu, solidificou minha determinação e deu propósito aos meus passos. Estive aqui o suficiente para saber o layout de sua propriedade, e uma vez o vi pegar uma chave debaixo do tapete na varanda. Quem mais deixava as chaves debaixo dos tapetes? Uma tábua rangeu sob meu pé e um arrepio percorreu minha espinha. Minha respiração saía em baforadas brancas. Agachei-me na varanda, tateei debaixo do tapete, fechei a mão à volta da chave e levantei-me. 

Ele merece. Olha o que ele fez com você. É a única maneira de ter sua vida de volta. 

Inseri a chave na fechadura e lentamente girei a maçaneta. Engoli em seco e empurrei a porta aberta o suficiente para passar. Um silêncio pesado e enjoativo me cumprimentou. Uma única luz da cozinha penetrou no corredor escuro. 

Era a primeira vez que estive dentro de sua casa. Cheguei perto o suficiente para espiar pela janela da cozinha, mas depois saí correndo, apavorado com minha ação. Sua casa parecia normal, não como se um louco estivesse morando aqui. Na parede havia fotos dele e de outro cara, um adolescente que se parecia com ele. 

Seu irmão morto. 

Seu advogado falou do garoto para justificar a raiva que ele estava sentindo quando me sequestrou e me torturou. Mas não fui eu quem matou seu irmão. Meu pai tinha sancionado a operação. 

Teria sido melhor se ele tivesse me matado. O quanto ele tinha feito para tornar minha vida um inferno não fazia sentido. Nem a maneira como ele me deixou ir embora depois de meses me tornando dependente dele para cada pequena coisa. 

Oh Deus, o que estou fazendo? 

Eu tinha voltado direto para a cova do leão. 

— Não me decepcione agora, bichinho.  

Congelei no local, apertando meu aperto em torno da arma. Passos ecoaram, chegando cada vez mais perto até que ele saiu da cozinha e parou bem na minha frente. Tive que inclinar minha cabeça para cima para olhar diretamente em seu rosto. Ele sempre foi tão alto? Ele com certeza não era tão forte e musculoso quando me manteve cativo. As linhas de seu rosto eram mais pronunciadas. Linhas marcadas nos cantos de sua boca e alinhadas em sua testa. 

— Estou esperando por você desde que o vi estacionado do outro lado da rua. — Ele cruzou os braços sobre o peito enorme e sorriu. — Gostou do show que montei para você há dois dias?  

Be Mine Twisted Valentine |• Jkk vs DRMOnde histórias criam vida. Descubra agora