XIII: Hugo...

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  "𝙀𝙪 𝙟𝙖 𝙚𝙨𝙩𝙤𝙪 𝙘𝙝𝙖𝙥𝙖𝙙𝙖 𝙤 𝙨𝙪𝙛𝙞𝙘𝙞𝙚𝙣𝙩𝙚..."

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Logo eu deixei a Maddy descansando e fui limpar a bagunça que ela fez.

Provavelmente ela já deve saber da "morte" do Hugo, mas não me contou com medo da minha reação.

É, eu sei da morte dele e também sei que isso é história inventada pelo próprio.

O Hugo estava sendo perseguido por bandidos então vai passar um tempo ausente sem se comunicar com ninguém para não preocupar ninguém ele mandou inventar logo que ele morreu.

Quando eu soube que a Maddy matou aqueles quatros homens eu fiquei em choque, mas fiz de tudo pra não mostrar nenhuma reação.

Até porque eles eram contratados pelo Hugo, então ela matou eles por nada.

Eu realmente estou bastante preocupada pelo Hugo, me dói o coração não saber por onde ele anda e ainda a Maddy sofrendo.

Enquanto limpava os cacos eu vejo a imagem do pai dela em um dos cacos do espelho.

— Até quanto tempo vai guardar esse segredo sujo, vai deixar ela entrar em depressão mesmo? - a voz do pai dela ecoa.

— E pra evitar isso tá aconselhando ela a se tornar uma psicopata igual ao pai? Vai se fuder seu assassino escroto. - eu falo pisando no vidro onde estava a imagem dele quebrando mais ainda e fazendo a imagem sumir.

Logo eu escuto passos e a porta do banheiro abrindo.

— O que aconteceu isso. - Davi pergunta olhando a bagunça.

Então o Deus Grego chegou...

— A Maddy acabou tendo uma crise de pânico, sorte que eu cheguei na hora. - eu falo inventando uma mentira limpando os cacos.

Desculpa gatinho, mas tive que inventar alguma coisa, não ia falar que a Maddy teve um surto de psicopatia.

— Ela tá bem? Vi ela dormindo no sofá com a mão enrolada. - Davi fala preocupado vendo o sangue nos vidros se abaixando para ajudar.

— Só se machucou, mas ela tá bem. - eu falo olhando nos olhos dele ainda juntando os vidros e colocando em um saco.

Ele me olha com um olhar encantador.

Ele é lindo de doer, realmente um pecado.

Acabo me cortando com um dos vidros.

— Puta merda, você tá bem? - ele fala pegando a minha mão preocupado.

Isso não é um homem é um monumento!

— Eu tô bem. - eu falo o olhando e ele larga a minha mão se levantando.

CARA FANTASMAOnde histórias criam vida. Descubra agora